Esta semana foi noticia a multa (superior a oitocentos milhões de euros) aplicada pela UE a 11 companhias de transporte aéreo de carga, por ter sido detectada e provada a existência de cartelização de preços. Ou seja, as autoridades da União Europeia conseguiram provas de que existia uma combinação de preços, em beneficio dessas companhias e em prejuízo dos seus clientes.
Só não percebo, como é que as autoridades portuguesas não conseguem (será que querem?) provar a existência de cartelização nos combustíveis. O ACP, pelo seu presidente, afirmou há algum tempo que essa provas existem. Qualquer pessoa que viaje pelas nossas estradas, vê que os preços as áreas de serviço das auto-estradas é praticamente sempre igual, independentemente das marcas e o mesmo acontece nos outros postos de abastecimento (fora das auto-estradas). As únicas excepções parecem ser os postos nos hipermercados. Há ainda mais agora o caso do posto da Galp em Setúbal, com preços bem mais baixos que nos outros postos, que a empresa justifica com a ausência de aditivos. Acontece que também esta semana o ACP vem garantir que testes feitos aos combustíveis desta bomba são iguais aos outros. Afinal em que é que ficamos?
MF
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