quinta-feira, 31 de março de 2016

MENÇÃO HONROSA PARA O CENTRO SOCIAL DE CURVOS NO MARÇO COM SABORES DO MAR'2016



As minhas felicitações ao Centro Social de Curvos, na pessoa da sua responsável, Elsa Gonçalves Fernandes e a toda a sua equipa, por mais este reconhecimento público da excelência dos serviços que prestam. Hoje, no «Março com Sabores do Mar'2016», foram contemplados com a MENÇÃO HONROSA em “Higiene e Segurança Alimentar”. Para mim, enquanto familiar e pai de utentes deste Centro, este é o melhor prémio de todos, porque me continua a dar todas as garantias de uma alimentação de qualidade e com a máxima higiene e segurança. Parabéns!



quarta-feira, 30 de março de 2016

"SAGRADA FAMÍLIA" DE JOSEFA DE ÓBIDOS JÁ ESTÁ NO MUSEU DA MISERICÓRDIA DO PORTO


Óleo sobre cobre, datado de 1678, de Josefa de Óbidos. Exposto na Sala da Memória, no Museu da Misericórdia do Porto.



"Museu da Misericórdia do Porto". Este Museu, inaugurado em meados do ano passado, acaba de ser enriquecido com "A Sagrada Família com São João Batista, Santa Isabel e Anjos", um óleo sobre cobre, de Josefa de Óbidos, datado de 1678, recentemente adquirido em Nova Iorque (por cerca de 230 mil euros) e aqui exposto desde a semana passada. Na sala ao lado está o "Fonte Vida", outra das «jóias» deste valioso património artístico e cultural. Vale a pena visitar, até porque, segundo soube, esta “Sagrada Família” deve seguir em breve para o Louvre em Paris. Fica ao fundo da pitoresca Rua das Flores, integrado no conjunto arquitetónico que integra a Igreja da Misericórdia.














MF


sexta-feira, 25 de março de 2016

À CONVERSA COM BERTA CASTILHO ADMINISTRADORA DOS LACTICÍNIOS DAS MARINHAS



BERTA CASTILHO É A ADMINISTRADORA DOS LACTÍCINIOS DAS MARINHAS CONHECIDOS POR TEREM A MELHOR MANTEIGA DO MUNDO

O QUEIJO DAS MARINHAS ACABA DE RECEBER O PRÉMIO «SABOR DO ANO 2016» E A MANTEIGA ESTÁ ENTRE AS MELHORES DO MUNDO

“Fomos a primeira empresa de lacticínios do país com certificação em segurança alimentar… o meu desejo é continuar a afirmarmo-nos no mercado como produto de excelência… falta bom senso, em Portugal e no mundo…”

Berta Maria Bacelar Castilho nasceu do dia 1 de julho do ano de 1955, na freguesia de Cedofeita no Porto. É casada com Rui Manuel Rangel Bacelar Ferreira, aposentado, ex diretor de qualidade, tem duas filhas, a Bárbara e a Patrícia e três netos. O Duarte, com 10 anos, a Luísa com 6 e a Maria com 10 meses. A filha Bárbara é diretora comercial e diretora de marketing & comunicação nos lacticínios das Marinhas e a Patrícia é licenciada em engenharia biomédica e trabalha em Lisboa.
Engenheira Eletrotécnica frequentou a escola primária Esposende; fez o liceu até ao 5º ano num colégio interno na cidade do Porto, e o 6º e o 7º ano no liceu em Viana do Castelo. Licenciou-se no Porto e tem uma pós-graduação em leite e laticínios. De 1975 a 1981 esteve no Brasil. Regressou ao Porto e em 1991, veio para Esposende. Atualmente reside na Praça do Farol em Esposende e preside a esta empresa desde o ano de 1991, ou seja há precisamente 25 anos.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS LACTICÍNIOS DAS MARINHAS
A fábrica de lacticínios situada na Avenida 19 de Agosto, 4399 (antiga EN 13), na freguesia das Marinhas, concelho de Esposende, distrito de Braga, resultou em 1939, da concentração de pequenos fabricantes de manteiga da região, levada a efeito pela então recentemente criada Junta Nacional dos Produtos Pecuários, que atribuiu quotas a cada um, integrando-os como sócios da empresa “Lacticínios de Esposende, Lda”. Aprovada a localização e o projeto da nova fábrica pela Direção Geral dos Serviços Pecuários, a qual emitiu em 12 de Março de 1942 o alvará nº 519 LT, foi-se construindo o edifício fabril que, quer pelo caracter arquitetónico adaptado ao meio rural em que se inseria, quer pela qualidade da construção e o tamanho apreciável, representou, na altura, um certo arrojo industrial. Mas, o seu custo, aliado ao mau relacionamento entre os sócios, conduziu a sociedade para um futuro ruinoso. O aparecimento de dívidas, muitas das quais reclamadas em tribunal, e a consequente penhora de bens, levaram à falência da sociedade. Adquirindo em hasta pública os bens da sociedade - edifício, equipamentos e alvará - os Srs. Dr. Amílcar Castilho, Eng. Reinaldo Castilho e Manuel da Costa Pais, fundaram, em 1954, uma nova sociedade por quotas denominada “Lacticínios das Marinhas, Lda”, que explora até à presente data esta unidade industrial. Como o alvará que a empresa possuía só permitia o fabrico de manteiga e caseína, e, para que a empresa se tornasse rentável, foi requerida a autorização para o fabrico de queijo e leite em pó. Por despacho da Secretaria de Estado da Agricultura de 19 de Maio de 1955, foi negado o fabrico de leite em pó, mas autorizado o fabrico de queijo, cuja secção de fabrico foi devidamente instalada e, posteriormente, aprovada pela Direção Geral dos Serviços Pecuários. Ao longo dos últimos anos da década de 80 a empresa poucos investimentos efetuou, facto este que levou ao aparecimento de graves estrangulamentos nos primeiros estágios de laboração, uma vez que muitos dos equipamentos utilizados apresentavam já um grande desgaste. Estas razões, associadas à necessidade de tornar a empresa mais competitiva para enfrentar os problemas gerados pela abertura dos mercados agrícolas, levaram a que no triénio 1992/93/94 se realizassem vários investimentos de vulto nos mais diversos sectores da empresa, tais como a aquisição de equipamentos que garantissem uma maior produtividade e qualidade; melhoramentos das condições higio-sanitárias das instalações; controlo laboratorial dos produtos fabricados, matérias-primas e ingredientes e eliminação dos efeitos dos efluentes sobre o meio ambiente. No biénio 1999/2000, a empresa, visando tornar-se cada vez mais competitiva, pela qualidade dos seus produtos e serviços, e encarando com otimismo a entrada no novo milénio, delineou uma estratégia que privilegia a segurança alimentar e a reestruturação interna, quer através da introdução de um plano de autocontrolo (HACCP), quer através da implementação de um Sistema de Qualidade segundo a norma NP EN ISO 9002 e consequente certificação.
Foi certificada pela NP EN ISO 9002: 1995 em Julho de 2001 (certificado nº 01/CEP.1493) e pela DS 3027 E:1998 – Segurança Alimentar através do HACCP em Abril de 2002 (certificado nº 02/CSA.005), tornando-se na primeira empresa de lacticínios em Portugal a obter esta certificação. A empresa efetuou a transição para a nova norma NP EN ISO 9001:2000 no ano de 2002, tendo-lhe sido atribuído o certificado com o mesmo número em Janeiro de 2003. Em 2009 a empresa efetuou a transição do seu sistema de Segurança Alimentar para a nova norma NP EN ISO22000:2005 (certificado nº GSA0061).

SENHORA ENG.ª BERTA CASTILHO, VAMOS COMEÇAR ESTA CONVERSA A FALAR UM POUCO DE SI. DOS SEUS GOSTOS PESSOAIS.
NO ANO DE 2014 FOI DISTINGUIDA PELO ROTARY CLUB DE ESPOSENDE COM O GALARDÃO DE “PROFISSIONAL DO ANO”. O QUE É QUE SENTIU?
“É sempre bom quando vemos reconhecido o resultado do nosso trabalho e do nosso empenho.”
O QUE É QUE GOSTA MAIS DE FAZER?
“De trabalhar.”
EM QUE É QUE OCUPA OS SEUS, TALVEZ POUCOS, TEMPOS LIVRES?
“Muito poucos. Dedico-os à família e aos amigos.”
E AO NÍVEL DA ESCRITA E DA LEITURA. COSTUMA ESCREVER?
“Gostava muito de escrever, mas não tenho tempo. Um dia, quem sabe. Gosto de ler. Normalmente leio a imprensa económica. Nas férias, sim, aproveito para ler.”
E HOBBYS. QUAIS SÃO OS SEUS HOBBYS?
“O meu hobby são os meus… netinhos.”
GOSTA DE MÚSICA?
“Gosto muito. A música é essencial.”
E A SUA FORMAÇÃO?
“Engenharia Eletrotécnica. Poderia ter sido médica mas conhecendo-me e sabendo que me iria dedicar totalmente a profissão, não quis.”
VAMOS FALAR AGORA UM POUCO DE ESPOSENDE. O QUE É QUE PENSA DA CIDADE E DO CONCELHO DE ESPOSENDE?
“Esposende tem qualidade de vida. É uma terra linda e maravilhosa. Eu costumo dizer que em Esposende é uma terra para “férias em família”. Dava jeito haver um cinema, que funcionasse todos os dias e gostava de ver o Forte de São João Baptista transformado numa pousada.”
E DO ATUAL MOMENTO QUE SE VIVE EM PORTUGAL? ACHA QUE A ATUAL CRISE ESTÁ A TER GRANDES REPERCUSSÕES NA VIDA DAS PESSOAS?
“Toda a vida vai haver crise maior ou menor. E esta é uma crise mundial principalmente de valores que depois geram a crise económica.
QUEM FORAM OS FUNDADORES DOS LATICINIOS DAS MARINHAS?
“No início chamavam-se Lacticínios de Esposende. A Junta Nacional de Produtos Pecuários juntou os produtores de leite de Esposende.”Depois de passar a Lacticínios das Marinhas e foi sempre gerida pelo meu pai, Eng.º Reinaldo Castilho
A SENHORA É A ADMINISTRADOR E PROPRIETÁRIA?
“Sim. Administro e sou um dos 4 sócios.”
QUANTAS PESSOAS TRABALHAM CÁ ATUALMENTE?
“Trabalham 22 pessoas. 18 senhoras e 4 homens.”
COMO É QUE TEM EVOLUIDO O NÚMERO DE TRABALHADORES?
“Temos conseguido manter, o que olhando à atual conjuntura me parece digno de registo. Os últimos 3 anos foram.”
QUAL É O VOSSO ORÇAMENTO ANUAL?
“Anda à volta de 1 milhão de euros.”
QUAIS SÃO OS PRODUTOS AQUI PRODUZIDOS?
“Queijos e manteiga”
QUEIJO OFIR – DE BARRA
QUEIJO CÁVADO – DE BOLA
MARINHAS – MAGRO
MARINHAS – MAGRO – MINI
MARINHAS CREMOSO – QUEIJO FUNDIDO MAGRO
MARINHAS AMANTEIGADO
MANTEIGA MARINHAS COM SAL
MANTEIGA MARINHAS SEM SAL
DE ONDE VEM A MATÉRIA-PRIMA QUE UTILIZAM NA VOSSA PRODUÇÃO. DE ONDE VEM O LEITE?
“Vem da LEICAR, em Rates, Póvoa de Varzim (produtores de Esposende, Barcelos e Famalicão.”
QUANTOS LITROS RECEBEM POR DIA?
“8 mil litros por dia.”
QUAL É O VOSSO MERCADO?
“É o nacional mas principalmente o norte do país.”
ONDE É QUE ESTÃO OS PRINCIPAIS CLIENTES?
“Na nossa loja de fábrica a venda é residual, mas é muito importante para nós até para divulgação de todos os produtos que fabricamos. Os n/principais clientes em termos de volume são a Sonae, o El Corte Inglês e alguns distribuidores mas são muito importantes os pequenos retalhistas espalhados por todo o País.”
FALE-ME DAQUELA GUERRA DE HÁ TEMPOS, NOTICIADA NAS TELEVISÕES NACIONAIS, COM O PINGO DOCE?
“Não foi uma guerra, como a comunicação social o fez parecer. Foi simplesmente um problema de ajuste de preços que não foi aceite e que fez com que o manter de relações comerciais não fosse interessante para ambas as parte.
DEIXARAM DE VENDER PARA AQUELA CADEIA DE HIPERMERCADOS?
“Claro.
PASSADO ESTE TEMPO QUE BALANÇO FAZ DESSA SITUAÇÃO?
“Em termos de quantidades é um cliente significativo e por isso nenhuma empresa pode dizer que não se importa se não vender para essa grande cadeia mas, felizmente, temos conseguido sobreviver.”Não faz parte da nossa política vender a qualquer preço…”
E A NÍVEL DA EXPORTAÇÃO?
“Devido à natureza dos nossos produtos, sem conservantes e sem revestimento externo, às exigências de acondicionamento e transporte em frio e em pequenas quantidades não tem sido viável pensar em exportação.”
QUAL É A PERCENTAGEM DAS VENDAS REALIZADA DIRETAMENTE AQUI NA VOSSA LOJA?
“É muito residual, mas mantemo-la porque como já disse é importante até para a divulgação de toda a nossa gama de produtos”
E A CONCORRÊNCIA?
Nós não temos concorrentes temos colegas, e como temos produtos únicos não estamos preocupados. Há lugar para todos…”
COMO É A RELAÇÃO COM A AUTARQUIA E O MUNICIPIO?
“É uma excelente relação. O Município ajuda bastante, ao nível da divulgação.”
E COM AS EMPRESAS E A ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE ESPOSENDE?
“Não somos associados mas estamos inseridos e até já temos proporcionado estágios. Temos uma atividade muito específica.”
ACEITAM VISITAS DAS ESCOLAS, VISITAS DE ESTUDO OU MESMO DE EMPREAS?
“Sim já temos realizado workshops e recebemos algumas visitas de estudo mas só de cursos diretamente ligados a esta área. É que com a certificação alimentar que temos implementada é impossível receber a visita de crianças.”
ACHA QUE O APOIO QUE O GOVERNO DÁ PARA A PRODUÇÃO NACIONAL E ÀS EMPRESAS É SUFICIENTE?
“As ajudas são sempre muito poucas. Muitas vezes trata-se de programas com valores muito elevados, que impossibilitam a participação de empresas como esta.”Mas se em vez de subsídios desse ajuda na promoção e incentivo ao consumo de produtos nacionais e baixasse os custos de fatores de produção elevados como a eletricidade e o gasóleo, já não era mau de todo…”
COM UMA POLITICA DE COMUNICAÇÃO MUITO FOCADA PARA O CLIENTE NO WEBSITE INSTITUCIONAL EM http://www.lmarinhas.pt/.
NESTE MOMENTO É POSSÍVEL LER-SE O COMUNICADO ABAIXO NO WEBSITE DA INSTITUIÇÃO,
A todos os nossos clientes/consumidores
Pedimos desculpa a todos os consumidores de manteiga Marinhas pela falta de produto no mercado e gostaríamos de explicar o porquê desta situação: - o fabrico da manteiga depende do fabrico do queijo Marinhas e do queijo Marinhas Mini: é do leite que se desnata para o fabrico do queijo magro que se obtém a nata com a qual se fabrica a manteiga Marinhas, ou seja, quanto mais queijo se fabricar mais nata se obtém e mais manteiga se produz, e vice-versa. Assim sendo, e como a procura tem sido muito maior que a oferta, vemo-nos forçados a restringir a venda da manteiga Marinhas. No entanto, iremos esforçar-nos por minimizar este problema. Queremos também agradecer a todos pela preferência e pelo incentivo. A Gerência
A APOSTA NA POLÍTICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR FOI DECISIVA PARA O SUCESSO E O RECONHECIMENTO DA EXCELÊNCIA DOS QUEIJOS E DA MANTEIGA
“Para nós, Segurança alimentar é garantirmos, através de um sistema implementado, testado, verificado e certificado, o controlo dos n/produtos, desde a matéria-prima à mesa do consumidor, neste caso, do "prado" ao "prato".
Assim a POLÍTICA DA SEGURANÇA ALIMENTAR dos Lacticínios das Marinhas:
- Tem o Cliente/Consumidor como centro das atenções; - É revista para se manter apropriada; - Incentiva a formação e o trabalho participativo com vista a um maior comprometimento dos Colaboradores; - Suporta objetivos mensuráveis; - Assegura a importância da comunicação interna e externa; - É o compromisso no cumprimento dos requisitos estatutários, regulamentares e de Segurança Alimentar aplicáveis à organização;
- Obtém a melhoria contínua dos processos e produtos de forma a cumprir os requisitos do Sistema de Gestão da Segurança Alimentar. Segurança alimentar, para nós, sempre foi o mais importante, por isso, fomos a 1a empresa de Lacticínios, em Portugal, a ser certificada pela norma DS3027E. Para nós, o mais importante, continua a ser que os n/clientes nos reconheçam como fabricantes de produtos com a melhor qualidade e mais seguros! Daí a certificação pela norma ISO 22000, para a melhoria da n/qualidade e da segurança dos n/produtos e da consequente confiança e satisfação dos n/consumidores, e as certificações “Kosher” e “Halal”.”
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS OBJETIVOS PARA O ANO DE 2016?
“O nosso objetivo é por as vendas a crescer e continuarmos a afirmar-nos no mercado como produto de exceção e de excelência.”
UM COMENTÁRIO FINAL
“Há muita falta de bom senso. Em Portugal e no mundo. Por cá desertificou-se o país. Como é que os jovens se vão fixar no interior se foram tirados de lá todos os serviços. Escolas, correios, centros de saúde, juntas de freguesia, tribunais, tudo, tudo, tudo. Quem é que se vai fixar num local onde não há nada?”
SENHORA ADMINISTRADORA, QUAL É O SEU SONHO?
“Levar todos os funcionários que temos até à… reforma. O meu sonho é continuar a trabalhar, como até aqui, dar emprego e ter produtos de excelente qualidade. E que os Portugueses acreditem de novo em si, “tirem o pé do chão” e se imponham ao Mundo pois têm tanta mas tanta coisa boa…”
LOJA DE VENDA AO PÚBLICO NA PRÓPRIA FÁBRICA
“Temos nas n/instalações em Marinhas, Esposende, um local de venda ao público, que está aberto de 2ª a 6ª das 9H00 às 12H30 e das 14H00 às 18H00.”

NOTA FINAL
Conheço a minha entrevistada de hoje, há muito tempo. Inicialmente, através da comunicação social e das sempre boas notícias que nos foram chegando. No ano de 2014 fiquei a conhece-la melhor, aquando da atribuição do prémio “Profissional do Ano” pelo Rotary Club de Esposende.
Com sede na Rua 19 de Agosto, em Marinhas, Esposende, está uma das empresas de referência do nosso concelho. Uma PME líder com uma exigente politica de segurança alimentar e com qualidade certificada pelas normas europeias ISSO.
O queijo Marinhas magro é o ex-libris dos Lacticínios das Marinhas. O método de produção mantém-se idêntico desde que foi lançado no mercado, no ano de 1954. Sem corantes nem conservantes, magro e sem quaisquer malefícios para o consumidor. Pelos anos oitenta chegou mesmo a ser recomendado pela classe médica. O batedor é o mesmo.
Mas o facto de o método de produção ser original, não impediu, bem pelo contrário, que fosse realizada uma forte aposta na qualidade entretanto merecedora da certificação alimentar.
O empreendedorismo, o dinamismo desta gestora, aliados a uma visa bem focada no futuro, têm permitido catapultar o nome dos produtos da sua empresa para um nível ao alcance de muito poucos. A manteiga de Marinhas está presente em hotéis de luxo e lojas gourmet de excelência. O nome de Marinhas e de Esposende estão assim associados a esta marca de excelência e de sucesso. É de empresários e empresas como esta que o nosso concelho precisa e qualquer outro gostava de ter.
Uma referência para o pai de Berta Castilho, Eng.º Reinaldo Castilho, pelo trabalho que desenvolveu, não só na empresa, como a nível cívico e político, tendo desempenhado vários cargos públicos. Um homem de contribuiu para o desenvolvimento do nosso concelho, quer nas funções de vereador, quer enquanto benfeitor em associações locais, tendo presidido aos Bombeiros Voluntários de Esposende de 1975 a 1980.
Foi um prazer conversar com a Eng.ª Berta Castilho nesta visita à sua fábrica, a segunda este ano, e poder ver a forma como trabalham. Muito obrigado pela disponibilidade e simpatia e pela forma clara e frontal como respondeu a todas as questões. Desejo-lhe os maiores sucessos para a sua empresa e as maiores felicidades para si. E já agora, continue a deliciar-nos com o vosso queijo e a vossa manteiga e a levar o nome do nosso concelho bem longe, sempre pelas melhores razões. Um abraço.

Mário Fernandes
18-02-2016






quarta-feira, 23 de março de 2016

À CONVERSA COM FERNANDA CERQUEIRA PRESIDENTE DO GATERC



FERNANDA CERQUEIRA PRESIDE AO “GATERC” DESDE A SUA FUNDAÇÃO NO ANO DE 2001

“Quem dinamizou o teatro em Esposende foi o Gaterc…. O teatro é uma arte que contribui para o lazer e para o bem-estar das pessoas… só faz teatro quem gosta da representação e quem ama aquilo que faz… o meu sonho é que o GATERC continue vivo, com toda esta dinâmica, por muitos e longos anos.”

Maria Fernanda André Eiras Cerqueira nasceu do dia 8 de maio do ano de 1961 na freguesia de Esposende, onde sempre residiu. É uma pessoa que nutre um especial gosto pelo associativismo, ao qual tem dedicado uma parte significativa do seu tempo “livre”. As causas sociais também nunca a deixaram indiferente, sendo presença assídua em atividades e eventos solidários, tanto em representação do Gaterc, como a título pessoal. Aprecio-lhe o apurado gosto para as artes e até, porque não dizê-lo para a própria representação. Sim, porque a Fernanda também é uma das atrizes do Gaterc e desempenha sempre com mestria os papeis a que se entrega.
Ao nível profissional, é funcionária pública e trabalha na Delegação de Esposende da Segurança Social, o que a torna ainda mais conhecida dos esposendenses.

SENHORA PRESIDENTE, VAMOS COMEÇAR ESTA CONVERSA A FALAR UM POUCO DE SI. DOS SEUS GOSTOS PESSOAIS.
O QUE É QUE GOSTA MAIS DE FAZER?
“Adoro este trabalho que tenho vindo a desenvolver no Gaterc. Gosto muito de teatro.”
E AO NÍVEL DA ESCRITA E DA LEITURA. COSTUMA ESCREVER?
“Gosto de ler. Leio romance e a imprensa, porque gosto de me manter informada.”
E MÚSICA. DE QUE TIPO DE MÚSICA GOSTA?
“Gosto de todo o tipo de música. Todo à exceção de metálica.”
HOBBYS. QUAIS SÃO OS SEUS HOBBYS?
“Desporto. Participei em campeonatos de Voleibol.”
QUAL É O SEU CLUBE, AQUELE POR QUAL TEM SIMPATIA?
“Sou simpatizante do Benfica, que nos últimos tempos me tem dados novas alegrias.”
E A SUA FORMAÇÃO?
“Concluí o ensino secundário e depois comecei a trabalhar. Tenho o 12º ano de escolaridade.”
SEI QUE SEMPRE TEVE UMA PARTICIPAÇÃO CIVICA MUITO ATIVA E QUE JÁ PASOU POR OUTRAS ASSOCIAÇÕES LOCAIS. FALE-ME DISSO
“Estou na direção da Associação de Dadores de Sangue de Esposende, fiz parte da direção da associação de pais da Escola Secundária Henrique Medina, reavivei as marchas populares de S. João e fui candidata em listas nas eleições autárquicas.”
CONHECIDA MILITANTE SOCIALISTA, EM QUE CANDIDATURAS PARTICIPOU NO ÂMBITO NAS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS?
“Fui segunda na lita do Partido Socialista à Assembleia de Freguesia de Esposende, nas últimas autárquicas.”
VAMOS FALAR AGORA UM POUCO DE ESPOSENDE. O QUE É QUE PENSA DA CIDADE E DO CONCELHO DE ESPOSENDE?
“Esposende é a minha terra. O que tem de melhor são as pessoas. Acho que temos os recursos à nossa medida e que nos falta um espaço multiusos, para a realização de eventos que promovam Esposende, o concelho e a região.”
O QUE É QUE ACHA DO RECÉM-CRIADO “CREART”?
“Parece-me bem. Envolve os vários grupos de teatro do concelho e divulga a arte teatral.”
VAMOS AGORA FALAR DO GATERC
QUANDO FOI FUNDADO O GATER?
 “Numa bela tarde de agosto, numa explanada com duas amigas, a Marina e a Raquel lançamos a ideia da criação de um Grupo Amador de Teatro. Saímos da li com a ideia e fui falar com o Sr. José Felgueiras, à data presidente da Junta de Freguesia de Esposende, que logo apoiou. Depois falamos com o Dr. Tito que graciosamente nos fez os estatutos, reunimos, um grupo apartidário, pessoas ligadas à cultura, como o Diogo Zão, Alberto Cardoso, Maria José Ferreira, Filipa Borges, num conjunto de treze pessoas. Oito mulheres e cinco homens. 13 é o meu número da sorte. Fizemos a escritura de constituição da associação e procedemos ao seu registo. Depois apresentamo-nos na Câmara Municipal, ao presidente João Cepa, que mostrou toda a disponibilidade para apoiar. A Câmara Municipal começou logo ai, depois de lhe apresentarmos os nossos projetos e planos de atividades a dar-nos apoio financeiro. Só no ano de 2013 a que não recebemos apoio do Município.”
PORQUÊ ESTE NOME – GATERC? E PORQUE É QUE TERMINA EM “RIO CÁVADO”?
“Grupo Amador [eu costumo dizer que é de AMA-A-DOR] de Teatro de Esposende Rio Cávado para não ficar restrito à cidade.”
QUEM FORAM OS SEUS FUNDADORES?
“O GATERC foi fundado por um grupo de amigos, sendo que a maior parte deles ainda hoje estão nos órgãos sociais, tal é o gosto pelo teatro e pelas artes.
Fernanda Cerqueira
Mafalda Ferreira
Filipa Borges
Maria José Ferreira
Adelaide Loureiro
Dulce Varandas
Raquel Cardoso
Marina Cardoso
Alberto Cardoso
Diogo Zão
Laurentino Regado
Ruben Vilas Boas
Sérgio Zão
QUANDO ASSOCIADOS TEM ATUALMENTE O GATERC?
“Temos 60 sócios…”
QUAL É O VALOR DA JOIA DE ENTRADA E DAS QUOTAS?
 “Não temos joia de entrada. Entra quem se identifica com os nossos estatutos, A quota é de 12€ por ano, ou seja, apenas 1€ por mês.”
DE ONDE VEM OS RECURSOS FINANCEIROS PARA A REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES?
“Vem das quotizações, das receitas de bilheteira, da ajuda de amigos, do Município, da Junta de Freguesia e do próprio governo através de candidaturas que temos apresentado.”
O GATERC TEM SEDE PRÓPRIA?
“Não temos. Aquilo que dispomos é apenas de um espaço cedido pela Câmara, no Mercado Municipal que serve de arrecadação, onde guardamos todo o nosso espólio”
QUAL É A FUNÇÃO DE “JORGE ALONSO”?
“É o encenador. Um dos principais impulsionadores, alguém que nos tem dado sempre uma ajuda muito especial.”
QUAL É EM MÉDIA O VALOR DO VOSSO ORÇAMENTO ANUAL?
“São cerca de 3.000€.”
COM UM CURRICULO DIGNO DE REGISTO
O GATERC – GRUPO AMADOR DE TEATRO DE ESPOSENDE – RIO CÁVADO, nasceu da vontade de valorizar, promover e divulgar as artes tradicionais, de trabalhar os materiais, inserido no património esposendense, de promover e realizar ações e espaços de formação para a infância e juventude, potenciadores da descoberta de talentos e do desenvolvimento de competências dos que as frequentam, ao mesmo tempo de aprofundamento do conhecimento da nossa identidade enquanto cidadãos participantes.
A este primeiro objetivo, um outro veio enriquecer a sua área de atividade; O de proporcionar aos cidadãos desta região, um espaço de formação e fruição cultural, na área do teatro. De desenvolver um projeto de intervenção teatral, forma privilegiada de expressão e comunicação e instrumento fundamental para o desenvolvimento cultural de cada um e de todos.
O GATERC, numa busca pela universalização das suas propostas não se dissocia do espaço geográfico em que se encontra: O Minho e o nosso concelho de Esposende. Captar essa essência e comunica-la no seu espaço de intervenção através do Teatro é, verdadeiramente, um tributo à identificação de toda uma comunidade.
Nenhum espetáculo se dissocia do espaço físico em que foi criado e quanto mais atenta for essa adaptação mais genuíno, mais vivo, mais orgânico se tornará. O mesmo acontece com a existência do GATERC que neste caso se contextualiza numa região muito concreta do seu país, com uma identidade própria. Para salvaguardar bem dentro das comunidades das pessoas, as identidades culturais que deram forma aos seus modos de vida. Interiorizando-os e dando-lhes oportunidades genuínas de afirmação.
A presidente do GATERC acredita que este, pela sua intervenção, alargada e consolidada, com o apoio municipal e a estreita colaboração com outras instituições públicas e privadas, abertas à contemporaneidade, comos cidadãos, deu o seu contributo para a democratização do acesso aos bens culturais. Só pela continuidade deste projeto e persistente ação contribuiremos, sobremaneira, para a conquista e fidelização de públicos das áreas artísticas inseridas no Teatro, conseguindo granjear o reconhecimento e respeito pelo trabalho por parte dos cidadãos e das instituições que os representa, conclui, Fernanda Cerqueira.
15 ANOS DE INTENSA ATIVIDADE A PROMOVER A ARTE DA REPRESENTAÇÃO E ANIMAR PLATEIAS
Em 2002 e 2003
O Grupo levou à cena diversas representações, nomeadamente teatro e revista, entre as quais as peças “Quadros da Ribeira… Depois de uma noite de estacada”, “Cenas da Ribeira de Esposende” e “Esposende a olho nu”.
Em 2007
Realização de Iniciação Teatral.
Em 2008
Estreia do espetáculo “O quiosque”. Auditório Municipal de Esposende em 18 e 19 de Julho de 2008.
Em 2009
Reposição do espetáculo “O Quiosque”. Dois espetáculos no Auditório Municipal de Esposende, em fevereiro de 2009, um espetáculo no Auditório de Palmeira de Faro, em março de 2009.
- Concurso Teatro Comédia.
- Atelier Teatro Jovem.
- O espetáculo de rua.
- “Auto da mui dolorosa paixão de nosso Senhor Jesus Cristo”. Espetáculo  na Praça do Município, no dia 11 de abril de 2009, inserido na programação das solenidades da Semana Santa. Teve a parceria e a participação do Grupo de Câmara de Esposende e Grupo Coral da Paróquia de Santa Maria dos Anjos.
- O espetáculo de Teatro e Educação: Quadros do Papalagui.
Um espetáculo apresentado no âmbito dos XIII Colóquios Juvenis de Arte 2009, resultante de uma parceria com o Grupo Performativo da Escola Henrique Medina.
Um espetáculo no Fórum da Educação 2009.
- Workshop Ação / Teatro.
- I encontro de Teatro Amador de Esposende
- Espetáculo “Maria não me mates que sou tua mãe” representado também ao Teatro Sá de Miranda em Viana do Castelo participando num Festival de Teatro.
Ano de 2010
- Curso Teatro Comédia.
- Atelier de Teatro Jovem.
- “Auto da mui dolorosa paixão de nosso Senhor Jesus Cristo”.
- Espetáculo único no dia 26 de março de 2010.
- Workshop Ação / Teatro (2ª Edição).
- Espetáculo Teatro Jovem “Desconcertos”.
QUINTAS DAS HISTÓRIAS VIVAS
II ENCONTRO DE TEATRO AMADOR DE ESPOSENDE
Espetáculo “Avante Mamozelles”.
No ano de 2011
- Reposição do Espetáculo “Avante Mamozelles”
- Curso de Teatro Jovem.
- Curso de Sensibilização para o Teatro.
7º ET – ENCONTRO DE TEATROS DE ESPOSENDE CONSOLIDOU O SUCESSO OBTIDO NAS ANTERIORES EDIÇÕES
Realizou-se de 6 a 27 de fevereiro no Auditório Municipal de Esposende
Na edição deste ano a cortina abriu-se ao género trágico-cómico na sua diversidade de propostas, através das diferentes técnicas teatrais e linguagens estéticas. Dois temas, duas metáforas, o Poder e o Mar. Para isso foram convidados os Grupos TEATRO BANDULLO AZUL, de Santiago de Compostela, que regressaram assim a Esposende, após terem apresentado um espetáculo muito apreciado pelo público, na quinta edição dos ET. O GRUPO TEATRO KRISALIDA de Caminha, o GRUPO TEATRO AJUDANHA de Idanha a Nova e a terminar tivemos mais um excelente espetáculo do GATERC, com casa cheia.
Estes encontros tem como objetivo a promoção do TEATRO através de uma linguagem popular e de qualidade, contribuindo para a formação e criação de públicos e desenvolver um espaço de observação e de discussão sobre as artes cénicas, apontando para novas vias de comunicação, proporcionando ao público esposendense, a assistir a um Teatro de qualidade.
PLAY
Espetáculo levado à cena no dia 6 de fevereiro pelo GRUPO DE TEATRO BANDULLO AZUL
REI LAUDAMUCO, SENHOR DE NENHURES
Pelo GRUPO DE TEATRO KRISALIDA, no dia 13 de fevereiro.
À DERIVA
Foi no dia 20 de fevereiro pelo GRUPO DE TEATRO AJUDANHA.
IR NA VOLTA DO MAR
No dia 27 de fevereiro, a encerrar este ET, pelo GATERC.
QUAL É A DURAÇÃO DE CADA MANDATO? QUANDO É QUE TERMINA O ATUAL MANDATO?
“Os mandatos são de dois anos cada. Este termina em novembro deste ano.”
E A FERNANDA CERTAMENTE QUE É RECANDIDATA À PRESIDÊNCIA?
“Na altura logo se vê. Independentemente disso o GATERC sabe que pode contar sempre comigo.”
OS ATORES E AS ATRIZES SÃO DE ONDE? A MAIOR PARTE SÃO DE ESPOSENDE CERTAMENTE, MAS DE ONDE VEM OS DEMAIS?
“A maior parte dos atores é de Esposende, mas também temos pessoas que vem de Barcelos, Braga e Matosinhos.”
SEI QUE O GATERC JÁ TEM REALIZADO ESPETÁCULOS EM SOLIDARIEDADE COM ASSOCIAÇÕES LOCAIS. DÊ-ME ALGUNS EXEMPLOS?
“Já realizamos espetáculos a favor da Associação Desportiva de Esposende, da Paróquia de Esposende e do Centro Paroquial de Palmeira de Faro. Faze-mos sempre que somos solicitados.”
CONSIDERA A VERBA QUE O GOVERNO ATRIBUI À CULTURA UMA VERBA RAZOAVELMENTE SUFICIENTE? E A CÂMARA?
“Estamos a falar de verbas claramente insignificantes.”
O QUE É PARA SI O TEATRO?
“O teatro enriquece a componente humana das pessoas. Despe-as de preconceitos e de títulos, caricaturando e ironizando muitas vezes situações da realidade do dia-a-dia da sociedade, levando a boa disposição e muitos ensinamentos a todos. O teatro contribui para o lazer e para o bem-estar das pessoas.”
QUER DEIXAR AQUI UMA MENSAGEM?
Deixo um convite a todos para que participem. O teatro é uma arte, só faz teatro quem gosta e quem o ama.”
SENHORA PRESIDENTE, QUAL É O SEU SONHO?
“É que o GATERC continue vivo, com toda esta dinâmica, por muitos e longos anos.”
NOTA FINAL
Conheço a minha entrevistada de hoje há muitos anos. Cruzo-me com regularidade com ela logo pela manhã, quando esta se dirige, a pé para o trabalho. Conheço-a da política autárquica e claro está da presidência deste magnífico Grupo de Teatro.
Lembro-me de um certo dia, pelos idos anos de 2010, ter recebido uma chamada da Fernanda a convidar-me para trazer a freguesia de Curvos a participar num projeto intitulado “Quintas das Histórias Vivas”. Logo acedi e participei, enchendo o auditório do Fórum Esposendense, no Salva Vidas, com largas dezenas de curvenses e convidados. Foi uma noite magnifica com os mais velhos a contar histórias interessantíssimas e com especial valor histórico.
Vejo na minha amiga Fernanda uma mulher que trabalha por gosto, que dificilmente diz não a uma boa causa e que tem no GATERC, arriscaria a afirmá-lo, “o seu terceiro filho”.
Cara amiga, Fernanda Cerqueira, obrigado por este café tão saboroso, pela simpatia e pela amizade. Desejo-lhe a si e a toda a equipa do GATERC os maiores sucessos muitas felicidades.
Mário Fernandes
12-03-2016