SE PORTUGAL QUER GANHAR O FUTURO,
ESTIMULAR O CRESCIMENTO, CRIAR EMPREGO E APOSTAR NA COESÃO SOCIAL E TERRITORIAL,
TEM QUE SER RIGOROSO E EXIGENTE NA APLICAÇÃO DOS FUNDOS ESTRUTURAIS DO NOVO QREN!
Temos vindo a assistir à apresentação de muitos estudos, projetos e dados
estatísticos que nos revelam os números do défice, do Pib, do crescimento
económico, do emprego e do desemprego, da pobreza, das diferenças sociais e
muitos outros. A «troika», embora com a saída à vista continua a sugerir a
manutenção da austeridade exigindo mesmo que muitos dos cortes nos salários,
nos subsídios e nas pensões se tornem definitivos.
O que eu acho é que esta insistência numa terapia duvidosa pode, em vez de curar,
agravar a «doença»; Sabemos que o «FMI» representa os credores de Portugal, mas
também sabemos que para estes pouco contam as dificuldades das famílias
portuguesas; o que os credores querem são os juros e o seu dinheirinho de
volta.
Portugal tem sido cobaia, ou seja, um autêntico laboratório de ensaio, com
a agravante de sermos hoje um país sem moeda própria o que dificulta
irremediavelmente a nossa situação, advindo daqui uma enorme diferença
comparativamente com o passado e as anteriores intervenções do FMI.
Um dos principais problemas que nos trouxe até aqui, a seguir às más
governações de vários governos e à própria crise internacional, foi o facto de
este governo ter querido ir muito além da própria «Troika» em muitas das áreas
fundamentais, pretendendo exibir-se como o bom aluno da Europa.
As Instituições da União Europeia deviam pensar, isso sim, em soluções
globais para dar efectivas respostas aos desafios que se colocam aos Estados
membros. Tem-se notado uma grande falta de solidariedade em prejuízo dos
Estados do sul.
.../...
MF
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