terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

À CONVERSA COM O PILOTO ALEXANDRE LARANJEIRA



ALEXANDRE LARANJEIRA, PILOTO, CAMPEÃO NACIONAL E INTERNACIONAL DE MOTOCICLISMO E ORGANIZADOR DO “I SALÃO DE MOTOS DE COMPETIÇÃO DE ESPOSENDE”

“…Este foi o Salão do Coração… todos ajudaram e veio gente de todo o lado… mais de 3 mil visitantes… foi um sucesso”

Alexandre Manuel Azevedo Laranjeira nasceu no dia cinco de maio do ano de mil novecentos e cinquenta e oito na freguesia de Antas, Esposende. Filho de Alexandre, pedreiro, já falecido e de Adelaide, hoje com 89 anos de idade, ainda em excelente forma física e intelectual, tendo estado na inauguração do Salão de Motos há dias realizado pelo seu filho em Esposende. Pai de duas jovens, a Lucie, com 31 anos, com formação na área da educação e a Sandrine, com 22 anos e formada em psicologia, ambas a morar em França.
Alexandre Laranjeira cedo emigrou para França. Tinha apenas 10 anos de idade quando rumou a terra Gaulesas, onde ainda hoje passa grande parte do ano. “Fui a um concurso para bancário e fui aceite mas não quis. Não era aquilo que eu queria.” Tem casa em Antas, que alias se encontra a reconstruir, que é onde fica, nos cerca de 2 meses por ano que por cá passa. Gerente de uma empresa de limpezas, a “LARA NETTOYAGE” onde emprega um significativo número de trabalhadores, na zona de Paris.
A reside em «Saint Cyr En Val», Alexandre Laranjeira, onde tem muitos amigos franceses, portugueses e mesmo de outras nacionalidades, Alexandre Laranjeira é tratado com muita simpatia, fruto da sua bondade.

DE QUE OUTROS DESPORTOS GOSTA UM MOTOCICLISTA PROFISSIONAL DE ALTO NÍVEL, COMO É O MEU AMIGO?
“Gosto de futebol, que vou acompanhando, sendo certo que a minha paixão sempre foram as motos.”

MAS, E UM CLUBE?
“É o grande Benfica.”

E OUTROS GOSTOS?
“Gosto muito de ler. Leio todo o tipo de revista em especial de desportos motorizados.”

E HOBBYS?
“O meu principal hobby são… as fotografias. Adoro fotografar e tenho um conjunto enorme de fotografias, todas tiradas por mim. Ora veja aqui… [mostrou-me inúmeras fotos no telemóvel, a mostrar um certo estilo], tiro fotos a tudo. Principalmente a pessoas… às pessoas que me visitam… e no fim veem as fotos e gostam. Gostava de fazer uma exposição de fotografias.”

UM HOMEM CHEIO DE TALENTOS. UM PINTOR DE EXCELÊNCIA!
“Gosto muito de pintar. Estar a ver aqueles quadros ali na parede, são pinturas minhas. Já pintei muitos, mas tenho poucos. Tenho os dado quase todos. Vem um amigo, gosta pede-mo e lá vai ele. Sabe uma curiosidade. Um dia fui a determinado sitio e vim um dos meus quadros. Achei-lhe graça e tentei comprá-lo. Ainda cheguei a oferecer 500€ por ele, mas não mo venderam. O talento não pode ser forçado. Eu só pinto de longe-a-longe, quando tenho tempo e quando me sinto… inspirado para o fazer. Caso contrário sai… abstrato… risos…!” Bem tenho que dizer aos leitores que este homem pinta bem. Tem aqui 3 quadros na parece que são de uma grande beleza. Então o que tem um navio e o mar revolto está mesmo espetacular.

GOSTAVA DE FAZER UMA EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS
“É verdade. Espero um dia poder fazer uma exposição de fotografias. Este podemos dizer que é mesmo o meu grande hobby. Ora veja… aqui no meu telemóvel, muitas das recentemente tiradas. Tiro fotos a tudo. Objetos, locais e especialmente às pessoas. Os amigos que me visitam convido-os e acabam por gostar do resultado. Tenho um estúdio próprio na minha casa em Paris. Ora veja aqui…!

O QUE ACHA DA CIDADE E DO CONCELHO DE ESPOSENDE?
“Esposende motiva-me. Adoro vir cá. Há muita música e muitas atividades desportivas. Nunca vi Esposende como está agora. Gosto muito.”

E PORTUGAL. COMO VÊ PORTUGAL, A PARTIR DE PARIS?
“Tenho pena, pelas notícias que lá nos vão chegando. As populações estão a ficar vazias. Os jovens são obrigados a fugir todos para o estrangeiro.”

E A FRANÇA? COMO É QUE SE VIVE HOJE EM FRANÇA?
“No geral não temos sentido muito a crise. No meu caso e da minha empresa o principal problema se calhar tem mais a ver comigo, porque há sempre muitas pessoas que abusam da minha boa vontade e esquecem-se de pagar os serviços que prestamos.”

E OS RECENTES ATENTADOS, MUDARAM OU NÃO A VIDA DAS PESSOAS E AS ROTINAS VIVIDAS EM PARIS?
“Ai sim. Depois dos atentados nota-se muita mais policia nas ruas e nós somos obrigados a ter muitos mais cuidados com a segurança.”

VAMOS AGORA FALAR DO PILOTO, DESTE GRANDE CAMPEÃO COM LARGAS DEZENAS DE TITULOS
QUANDO COMEÇOU A “CORRER” NAS MOTOS?
“Comecei a pilotar em França, no ano de 1981, com uma Yamaha 350. Em 1983 fui campeão de França em 125Cm3. Depois vim para Portugal, para a Suzuki. Em 1988 fui campeão de Portugal de Superbikes e em 1991 logo repeti. Em 1992 venci Superbikes em Macau, o Campeonato da Europa em 1997 e participei nas 24 horas da Bélgica e de Boldor em França, com excelentes resultados.

UM PALMARÉS DE UM GRANDE CAMPEÃO
1988 – CAMPEÃO DE PORTUGAL SUPERBIKES
1989 – 2º LUGAR CAMPEONATO PORTUGAL SUPERBIKES
1990 – 3º LUGAR CAMPEONATO PORTUGAL SUPERBIKES
1991 – CAMPEÃO DE PORTUGAL SUPERBIKES
1992 – PRIMEIRO PILOTO PORTUGUÊS A VENCER EM MACAU EM SUPERBIKES
1993 – 3º LUGAR CAMPEONATO PORTUGAL SUPERBIKES
1994 – 2º LUGAR CAMPEONATO PORTUGAL SUPERBIKES
1995 – 2º LUGAR CAMPEONATO PORTUGAL SUPERBIKES
1996 – CAMPEONTA D’EUROPA SUPERBIKES: 4º LUGAR EM BRAGA E 5º LUGAR NO GRANDE PRÉMIO DE MACAU
1997 – CAMPEONATO DO MUNDO DE RESISTÊNCIA: 4ª LUGAR NAS 24 HORAS DE SPA NA BÉLGICA E 10º LUGAR NO BOL D’OS EM FRANÇA
2005 – 2º LUGAR NOS 500 KM DO ESTORIL COM ANTÓNIO COIMBRA, DIRETOR DA VODAFONE
DE 1991 A 1996 – 35 VITÓRIAS EM SUPERBIKES SUZUKI 750 CC
2005 – 2007 – PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VELOCIDADE DA FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DE PORTUGAL

QUANDO DEIXOU DE CORRER?
“É uma modalidade desportiva com muito perigo à espreita. Dei dezenas de tombos. Cheguei a estar varios dias seguidos internado. Veja aqui as marcas nas minhas mãos.

QUANDO DEIXOU DE CORRER?
“Deixei as competições em 1998, com 40 anos de idade devida àquele grande acidente que tive em 1997 em Braga.”

VAMOS AGORA FALAR DESTE GRANDE SUCESSO QUE FOI O «I SALÃO DE MOTOS DE COMPETIÇÃO EM ESPOSENDE» REALIZADO DE NOS DIAS 29, 30 E 31 DE JANEIRO DE 2016
O I SALÃO DE MOTOS DE COMPETIÇÃO DE ESPOSENDE foi um evento organizado por Alexandre Laranjeira, ex-piloto e campeão nacional de velocidade, figura bem conhecida dos motociclistas portugueses, principalmente os veteranos, pelas suas aventuras internacionais no campeonato do mundo de Endurance como piloto da equipa Suzuki/Shell.
O objetivo do meu entrevistado de hoje foi o de “mostrar a diversidade e a evolução das motos de competição ao longo das últimas décadas.” Tivemos aqui todo o tipo de motos. Todo-o-terreno, trial e clássicas, algumas ligadas a nomes sonantes do motociclismo nacional, como Hélder Rodrigues, Felisberto Teixeira, Rui Reigoto, Pedro Bianchi Prata, ou Bernando Villar, num total de 58 exemplares, onde também se destacaram a Bultaco em que se sagrou campeão do mundo o espanhol Ricardo Tormo e a Honda CRF450 Rally, com a qual Paulo Gonçalves disputou o último Rali Dakar.

DE ONDE SURGIU A IDEIA PARA A REALIZAÇÃO DESTE SALÃO EM ESPOSENDE?
“Eu já tenho alguma experiência na realização destes eventos, porque já tenho realizado algo semelhante em França. Tenho feito isto com um amigo, numa localidade com cerca de cem habitantes e por esses dias, somos visitados por vários milhares de pessoas.

A EXPERIÊNCIA CONTOU, MAS PORQUÊ EM ESPOSENDE E PORQUÊ AGORA?
“Vim fazer isto em homenagem ao grande campeão PAULO GONÇALVES. Há um dia que eu recordo para sempre. Foi feita uma homenagem ao Paulo Gonçalves em Esposende, com muitas motos a acompanhá-lo numa volta pelo concelho e onde é que eu estava nesse preciso momento? Estava a entrar num avião, no aeroporto do Porto, para voar para França. É a vida, mas sabe, eu levantei voo e apetecia-me descer cá abaixo e ir convosco em homenagem a este grande amigo e campeão. Segui para França, mas isso não mais me saiu da cabeça. É dai que surge a ideia.”

PEGOU NA IDEIA E DEPOIS?
“Fui à Câmara Municipal de Esposende e fui recebido, muito bem recebido, pelo vereador Rui Pereira. Apresentei-lhe a ideia e um pequeno “caderno de encargos” com aquilo que pretendia fazer. Recebi logo o ok. A partir dai comecei a tratar das coisas e em outubro fui ter com o Paulo Gonçalves. Contei-lhe e ele aderiu logo. Ficou maravilhado com a ideia e deu-me toda a força. Depois fui a Lisboa e falei com o Miguel Oliveira, que também logo aceitou, prontificando-se a vir cá. Como vê, foi fácil.”

FORAM 3 DIAS DE FESTA E ANIMAÇÃO
"O primeiro dia foi dedicado às crianças, vocacionado para as questões do civismo, do uso do capacete, da utilização do cinto de segurança, do consumo de álcool, de entre outras problemáticas. A presença da “GNR” foi muito importante, porque associando-se a nós puderam sensibilizar os condutores para uma boa condução. No sábado verificou-se uma enchente e no domingo também, com os pilotos Paulo Gonçalves, Miguel Oliveira e eu próprio a darmos os nossos testemunhos e a contar as nossas histórias, a tirar fotos com as pessoas e autografar objetos. Foi tudo muito bonito. Sinto-me um homem feliz!”

E A ORGANIZAÇÃO EM SI. CUSTOS E LOGISTICA. COMO É QUE FUNCIONOU?
“Ninguém foi pago, a não ser as dormidas e a alimentação. As pessoas aderiram com grande espirito de ajuda. Há pessoas muito boas. Os custos que tivemos acabaram por ser cobertos pela receita da bilheteira.”

QUEM FORAM OS VOSSOS PRINCIPAIS PARCEIROS?
“O Clube Motard da Guia, a Associação de Motociclismo de Portugal e a Câmara Municipal de Esposende. Todos colaboraram e ajudaram para o sucesso.”

QUAL FOI O PAPEL DO MUNICIPIO DE ESPOSENDE?
“A Câmara ajudou muito. Na cedência do pavilhão e na divulgação. Penso que em termos financeiros terão investido diretamente cerca de 2.500€, especialmente na promoção e divulgação. O presidente da Câmara e o vereador do desporto estiveram na abertura e foram marcando presença o que encoraja muito.”

O I SALÃO EM NÚMEROS
Visitantes: Mais de 3.000 pessoas de todos os pontos do país, do Minho ao Algarve e muitos do estrangeiro, especialmente espanhóis e franceses.
Motos expostas: 60

E A IMPRENSA?
“Estiveram presentes todos os meios de comunicação local, televisão e jornais, bem como jornais e televisões nacionais. A RTP passou a notícia nos seus telejornais, promovendo esta região.”

E EM TERMOS DE BALANÇO?
“Superamos em muito os objetivos iniciais, proporcionamos o encontro e o convívio entre os homens das motos e promovemos Esposende, a sua hotelaria e restauração.

Vivi 3 histórias muito bonitas que dificilmente esquecerei
“A primeira foi no sábado, logo às nove horas da manhã ao chegar ao salão para preparar a abertura, já estava fora da porta um miúdo de bicicleta. Os miúdos não pagam, mas a pessoa que estava na receção, inadvertidamente cobrou-lhe os dois euros e entrada e o rapazito lá andou todo contente. Apercebi-me e fui falar com ele. Vi a alegria dele a olhar para as motos e ainda me comentou que tinha andado vários quilómetros para ali chegar. Devolve-lhe os dois euros e o miúdo deve ter vivido um dos dias mais felizes da sua vida. Ele e eu.
A segunda foi a surpresa que tive com a presença do Manuel João. Veio de Lisboa propositadamente e ainda chegou ao pé de mim e disse-me – toma lá este valor. É uma pequena ajuda para fazer face às vossas despesas. Adorei, nem tanto pelo valor mas por ver reconhecido o nosso trabalho e a importância que as pessoas atribuíram a este certame.
A terceira história, não menos importante, vivia aquando da realização do sorteio. Vieram cá, ver este salão, muitos amigos meus de França. O sorteio foi para oferecer uma viagem ao Grande Prémio de França. Então não é que o prémio saiu precisamente a um desses meus amigos. Fiquei logo a perceber o que se ia passar e passou mesmo. Ele agradeceu, mas devolveu o prémio, porque considerou que para ele não tinha interesse, até por estar em França e por já estar a contar ir a este grande prémio. Devolveu o prémio e realizamos novo sorteio e acaba por sair a um rapaz de… Antas.”

E O II SALÃO QUANDO É QUE SE VAI REALIZAR?
“Daqui por 2 anos, ou seja em 2018. É preciso inovar e enriquecer o certame. Quero fazer tudo com antecedência e trazer aqui grandes campeões. Fazer isto todos os anos não ia resultar. Vamos avaliar o que fizemos e preparar a II Edição de forma a fazermos ainda mais e melhor, porque as pessoas adoraram e agora ficam à espera do que vem a seguir.”

UM SONHO, ALEXANDRE?
“Trazer ao II Salão de Motos de Esposende grandes pilotos mundiais, como, Marco Marques ou Valentino Rossi.”

ALEXANDRE, UMA PALAVRA FINAL AOS ESPOSENDENSES E DEMAIS AMIGOS?
“Amigos quero agradecer a toda a gente que me ajudou e foi muita. Em primeiro lugar ao Rui Pereira, Vereador e ao próprio Presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira, pelo acolhimento muito positivo a este projeto, que nunca se tinha feito em Portugal, com motos só de competição. Aos elementos do Moto Club da Guia, que foram impecáveis pela disponibilidade a montar este evento, a todos os visitantes que vieram até Esposende, mais de 3.000 em 2 dias, sem esquecer os patrocínios de diversas maneiras, algum flores, outros madeiras, gasolina, hotéis, oferta de capacete e blusão para sorteios, todas as pessoas que deram tudo com o coração, os amigos e graças a Deus vi que tinha muitos na família que sempre me apoiam em tudo, todas essas boas almas, um grandíssimo obrigado do fundo do coração e vamos vernos em 2018 se tudo correr bem, para fazer ainda melhor.”

NOTA FINAL
Conheço o meu caro amigo Alexandre Laranjeira há muitos anos, de quem aliás sou fã. Cedo tive uma motorizada, uma Sachs Lotus, tinha eu 16 anos de idade, tendo mais tarde comprado uma Jawa 350, que ainda hoje preservo. Ainda no ano passado fui na Lotus dar a volta ao concelho com o Paulo Gonçalves na homenagem que lhe fizemos. Como sempre gostei de motos, também dei os meus “tombitos” e sempre fiz questão de acompanhar os grandes prémios, pela televisão é claro e ter no nosso concelho motociclistas de eleição, sempre foi um orgulho. Como sabemos o motociclismo é um dos desportos mais fascinantes do mundo, pela velocidade que atinge e pelo perigo que envolve. Por isso, ser piloto profissional e ainda por cima campeão não é para qualquer um. Temos a sorte de ter no nosso concelho estes dois grandes campeões. Primeiro o Alexandre Laranjeira e hoje o Paulo Gonçalves, de quem também o Alexandre hoje se confessa fã.
O Alexandre Laranjeira nas pistas sempre foi um jovem destemido, pronto a superar-se a cada corrida, com uma grande ambição e um querer fora de série. As vitórias de Alexandra Laranjeira foram conseguidas a muito custo, os apoios eram poucos, obrigando os pilotos a muitos sacrifícios e a uma luta permanente que se dividia na procura de apoios e patrocínios e pela conquista de pódios.
Foi um prazer entrevistar este nosso campeão das duas rodas, principalmente porque sendo um corredor nato é ao mesmo tempo um homem bom e solidário.
Espero ver concretizado e até ter um papel ativo para a edição de uma biografia da sua vida desportiva, com imagens que testemunham grandes momentos e vitórias inesquecíveis. O livro, segundo Alexandre Laranjeira, ao que tudo aponta poderá ser editado com o alto patrocínio do “Rotary Club de Esposende” e o resultado da sua venda pode ser destinada a alguma instituição de solidariedade social do nosso concelho.
Alexandre desejo-lhe os maiores sucessos pessoais e profissionais e as maiores felicidades junto das suas filhas e demais familiares.
Em Esposende contamos com o meu amigo, porque as suas visitas são sempre muito agradáveis e enriquecedoras e que o “II SALÃO DE MOTOS DE COMPETIÇÃO DE ESPOSENDE” a realizar daqui por 2 anos, mas, segundo sei, já em preparação, tenha ainda mais sucesso e traga até nós campeões mundiais da modalidade e leve o bom nome de Esposende por esse mundo fora. E que daqui até lá já o nosso Paulo Gonçalves tenha vencido um… DAKAR!
Um abraço, bem forte, até Paris.
Ficou claro, tal como há muito venho referindo, que há a necessidade de termos no nosso concelho um espaço para a realização de eventos deste tipo e de muitos outros certames, como exposições, feiras, espetáculos, encontros, etc., etc., etc. Esposende necessita de um MULTIUSOS para promoção do concelho, da sua atividade e dos seus produtos. Precisamos de dar a conhecer as nossas potencialidades e trazer até nós turistas, visitantes e investidores.

Mário Fernandes.
13-02-2016






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