quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

DESCOMPROMETIDAMENTE... SEMPRE.


Descomprometidamente... de regresso às crónicas jornalísticas...!

Cento e sessenta crónicas depois (85 Crónicas e 75 entrevistas) e após um pequeno interregno, de cerca de três meses, cá estou de volta. É muita tinta, muitas páginas e muitos jornais… muitas coisas acertadas, outras nem tanto, mas como as palavras e os temas são “praticamente” infinitos… vamos ao que interessa. Hoje, como ontem, Esposende é aquilo que me move. O desenvolvimento e o progresso da minha terra, a forma de vier e a própria qualidade de vida dos esposendenses. Quando digo esposendenses, refiro-ME evidentemente a todos, de todo o concelho.

2016 FOI ANO DA SELEÇÃO, DE SANTOS E RONALDO, DE MARCELO, DA GERINGONÇA, DO BREXIT, DE TRUMP, DE PUTIN, DO PAPA FRANCISCO E DE GUTERRES…
Foi um ano de grande perturbação para uma grande parte do mundo. A crise dos refugiados mantem-se, os atentados multiplicaram-se na europa e no mundo, o discurso populista vai ganhando algum terreno. Assistiu-se ao Brexit e à eleição de Trump. Na Síria, a guerra fraticida continua. Salvaram-se as intervenções do Papa Francisco os acordos de paz na Colômbia e a eleição do “humanista” Guterres para a liderança da ONU.
2017 PROMETE
Este é um ano que promete muito a todos os níveis: Internacionalmente falando, há três figuras que este ano vão dar que falar: Trump, Putin e Guterres, aos quais junto o Papa Francisco; Ao nível da EU e da própria Europa, para além do Bréxit, poderão ainda somar-te outras saídas, uma vez que há referendos prometidos em vários Estados membros. Na Europa ainda se vive e não se sabe por quanto tempo mais, a crise dos refugiados a que se somam os atentados terroristas. Em Portugal, a palavra do ano é “Geringonça” e sabemos bem porquê. Em termos locais vamos assistir e participar, na mais animada campanha autárquica de sempre. Por enquanto são apenas conhecidos dois candidatos, ambos de peso. O ex. presidente, João Cepa, agora independente e o atual, Benjamim Pereira, pelo PSD, deverão apresentar oficialmente as suas candidaturas até final deste mês, a prometer uma disputa taco-a-taco (ou talvez não). Alias, estou convencido, pelos dados de que disponho e pelo que conheço da globalidade do nosso concelho, que há uma grande diferença entre ambos os candidatos. Sobre isso, conto escrever, aqui, mas mais tarde, porque este ainda não é o momento.
Aguardam-se ainda os candidatos do partido socialista, do CDS e da CDU, ou eventuais tomadas de posição. Avançarão, Laurentino Regado, João Pedro Lopes e Manuel Carvoeiro, ou far-se-ão representar? A “coisa” promete e ainda falta conhecer os candidatos às freguesias. Curiosas e muito, vão ser as escolhas que os atuais presidentes de Junta vão ser “obrigados” a fazer, bem como os ex., aqueles que por força da limitação de mandatos tiveram que sair em 2013 (onde naturalmente estou incluído). Vamos ver, quem vai apoiar… quem?
Para podermos programar bem o novo ano, devemos fazer sempre um balanço ao anterior. Este foi o ano da Selecção Nacional, de Fernando Santos e Ronaldo, de Marcelo, da Geringonça, do Brexit, da crise dos refugiados, dos atentados terroristas, da Teresa Portela, do João Ribeiro, do João Benta, do Paulo Gonçalves – neste momento a disputar o Dakar e de vários outros campeões esposendenses. O ano de 2016 que agora findou, a mim, trouxe-me “coisas” muito boas. Permitiu-se fazer aquilo que mais gosto; Trabalhar, viajar, desfrutar da família e conviver com os amigos. Espero que o novo ano, que vai exigir... algumas escolhas de especial importância, seja especialmente revelador e me permita, a mim e aos meus, atingir, senão todas, pelo menos as principais metas traçadas e concretizar os sonhos ambicionados; Novos projetos, novas apostas, novas viagens, novas publicações, muita intervenção cívica e para além de tudo o mais, promete ainda muitas “batalhas” e outras tantas vitórias. Assim espero.
Bom ano para todos os amigos e leitores. Que seja um ano com muita saúde e com os maiores sucessos e venturas. Vamos a isso. A gente vê-se por ai.
Um abraço;
Mário Fernandes


Nota de rodapé;
Aqui está a crónica da semana passada, a primeira de 2017 e que deu origem a mais de uma dezena de mensagens (privadas) a questionar-me sobre o que queria eu dizer com o que escrevi nas últimas linhas da primeira coluna e nas primeiras da segunda. É isso mesmo que ai está escrito. É a minha opinião.


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