segunda-feira, 31 de março de 2014

MAIS UMA CRÓNICA DE OPINIÃO NO SEMANÁRIO «NOTÍCIAS DE ESPOSENDE» JÁ NAS BANCAS





PATRIMÓNIO PÚBLICO QUE PODIA SERVIR OS ESPOSENDENSES, ENCONTRA-SE EM TOTAL ABANDONO E DEGRADAÇÃO!
A Estação Radio Naval de Apúlia e o Forte de São João Baptista e Farol de Esposende são exemplos daquilo que não deveria estar a acontecer. Este património poderia ser transferido para a alçada das Instituições locais e assim servir o concelho de Esposende, tal como acontece com os Socorros a Náufragos [Salva Vidas], hoje um dos ex-líbris da cidade.
Quando se fala tanto na transferência de competências para os Municípios [e para as próprias Juntas de Freguesia] em áreas como a acção social, a educação e a gestão de equipamentos públicos, e se esquece a manutenção e a transferência de equipamentos como os que enumerei, parece nada fazer sentido. Estou a falar de dois equipamentos que fazem parte da história do nosso concelho, ambos ligados ao mar, o primeiro sito em Apúlia e pertença da Marinha Portuguesa, outrora de enorme importância para o controlo do tráfego marítimo e aéreo e o segundo erigido na foz do Cávado para proteger a sua entrada e dar apoio aos homens do Mar de Esposende.
É urgente que o governo transfira estes e outros equipamentos públicos sediados no nosso concelho para a alçada de instituições locais, Câmara Municipal, Juntas, ou associações concelhias, para que lhes seja dada a devida utilidade, em prol do da população de Esposende e do seu património.
Sou apologista da delegação de competências do poder central nas instituições locais porque considero que são estas quem melhor conhece as realidades locais, suas gentes, necessidades e prioridades, sendo estas que sempre atuam com prontidão devido à sua proximidade e familiaridade.
As instituições locais, regra geral geridas por pessoas das próprias comunidades estão presentes e sentem o pulsar das gentes e das suas organizações. Inteiram-se dos reais problemas, quer sejam estruturais, sociais, educacionais e todas as outras que vão preocupando as pessoas no seu dia-a-dia. Está provado, por dados estatísticos e pela experiência, que a gestão dos recursos públicos se faz de uma forma muito mais equilibrada e com uma eficiência muito superior à gestão feita à distância pelo poder central, ou seja, com os mesmos meios podem fazer-se muitas mais obras ou atividades.
Há, inequivocamente, um conjunto de fatores que favorecem e potenciam uma gestão local mais eficaz e mais eficiente, como o próprio facto de os eleitos serem pessoalmente conhecidos dos seus eleitores, com quem se cruzam com regularidade e por isso sujeitos ao seu escrutínio...
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Leia na íntegra na edição em papel já nas bancas.

MF


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