Há uma dúvida que me ficou da última noite, das justificações do PR (e até tenho aqui um rebuçado para oferecer a quem me souber responder). Falo da segunda parte da intervenção, com as justificações cheias de insinuações, porque quanto à primeira parte e à decisão de indigitar Passos Coelho para 1º Ministro, como já escrevi, estou totalmente de acordo: Quem ganha forma governo e tenta fazer aprovar programa e orçamento. Se não o conseguir, isso já é outra... história.
- Se por mero acaso (apenas supondo) o PAN (ou o BE, ou a CDU, ou um dos outros) tivesse vencido as eleições do passado dia 4, era ou não indigitado a formar governo?
- E nas próximas eleições como é que vai ser?
A atual situação está a fazer-me lembrar aquelas leis (e regulamentos), muitas, que na teoria parecem ótimas, são tão bonitas, mas no dia em que tiverem que ser... aplicadas, cai o Carmo e a Trindade, porque ninguém estava contar!
Quem acaba por beneficiar com esta desadequada intervenção do PR, no meu entender é o próprio António Costa, que assim vê o partido unir-se contra o PR e a direita. Eu vez de ter que se defender dos críticos internos, vê-se com eles a atacar o PR.
Aí está já o primeiro resultado: A esquerda acaba de eleger Ferro Rodrigues [com 120 votos] para presidente da AR, parece que pondo de lado uma tradição em que o presidente da AR costumava ser do partido mais votado, que seria do PSD e no caso Fernando Negrão [com 108 votos].
Bom fim de semana.
MF
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