JORGE ARAÚJO DA SILVA,
PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO AMBIENTALISTA «ASSOBIO», DESDE 2010
“É PRECISO CONHECER A NATUREZA, QUEM CONHECE AMA,
QUEM AMA PROTEGE”
Jorge Filipe Araújo da Silva nasceu no dia 2 de
novembro de 1970 em Fão, onde reside. É casado e tem 2 filhos. É funcionário do
Estado e preside à Associação Ambientalista que ajudou a fundar no ano de 2000,
ou seja, já lá vão 15 anos. Frequentou o ensino básico em Fão, e o secundário
em Esposende, onde concluiu o 12º ano, na área das ciências. Há muito apaixonado
pelas temáticas ambientais, já correu o país na defesa da natureza e do
ambiente, mas tem no Cávado a sua principal fonte de inspiração, de observação
e de trabalho.
Vamos então conhecer um pouco melhor o esposendense
Jorge Araújo da Silva, bem como o seu percurso, a sua atividade e a associação
a que preside.
GOSTOS PESSOAIS
“Ainda temos
um valioso e diversificado património natural. Gosto de partir à descoberta
desses valores. As saídas de campo, as caminhadas ou os percursos pedestres são
uma boa forma de o fazer.”
UM CLUBE
“Gosto que os
clubes da nossa terra tenham condições favoráveis para a promoção do desporto
junto das camadas juvenis.”
LEITURA
“Publicações sobre
divulgação científica, história natural e ambiente. Livros de viagens ou de exploração
científica, sobretudo dos naturalistas do século XIX. Estou a ler «A Viagem do
Beagle» do Charles Darwin.”
ESCRITA
“Tenho sido muito solicitado para escrever
sobre a temática ambiental. Já apresentei por inúmeras vezes as espécies
silvestres e os habitats naturais do nosso concelho em jornais, revistas,
websites ou blogues, também em estações de televisão e em livros, designadamente
como co-autor dos textos em «Avifauna do Estuário do Cávado», de Carlos Rio.
Neste momento e desde há quase 6 anos tenho uma rubrica regular dedicada à
avifauna do estuário do Cávado na revista «Parques e Vida Selvagem», editada
pelo Parque Biológico de Gaia.”
HOBBY
“Os meus
hobbys são a ornitologia, a micologia e o naturalismo em geral.”
UMA VIDA A LUTAR PELA PROTEÇÃO DO AMBIENTE
Sei que tem sido uma pessoa
atenta, interventiva e proactiva na defesa do ambiente do nosso concelho e na
região com uma intervenção pública, tanto presencial, como através da escrita e
do desempenho de vários cargos de responsabilidade.
- Faz observação regular de
aves desde o ano de 1997, da qual possui um extenso registo sistemático que
conta com a ocorrência de mais 200 espécies só no estuário do Cávado,
devidamente documentado com um vasto arquivo fotográfico. “Um dia, com os
conhecimentos mais amadurecidos, talvez faça sentido publicar todo este estudo
numa obra que sirva de referência aos contemporâneos e que se perpetue até aos
vindouros como um testemunho sobre a diversidade do património natural do nosso
concelho.”
- Coordenador do grupo da
rede social Facebook designado «Avifauna do Estuário do Cávado»;
- Promotor do blogue «Verdes
Ecos»;
- Editor distrital de Braga
do eBird, importante rede de âmbito global de observadores de aves,
pesquisadores e conservacionistas;
- Membro da equipa do portal
de referência dos ornitólogos nacionais «Aves de Portugal»;
- Autor de painéis informativos instalados no circuito interpretativo
do estuário do Cávado;
- Membro da Sociedade
Portuguesa para o Estudo das Aves, participa nos seus projetos garantindo a
cobertura do território litoral norte nacional, nomeadamente através da
colaboração que prestou no Atlas das Aves Invernantes e Migradoras, neste
momento participa no Atlas das Aves Nidificantes e continua a colaborar regularmente
com o Comité Português de Raridades;
- Colabora nos trabalhos de campo do programa de monitorização
de aves marinhas do Projeto WindFloat (ao largo do litoral de Esposende e da
Póvoa de Varzim).
«ASSOBIO - ASSOCIAÇÃO DE DEFESA E VALORIZAÇÃO DO
AMBIENTE DO PATRIMÓNIO NATURAL E CONSTRUÍDO»
A Associação foi fundada no ano de 2000 por
um grupo de pessoa que, preocupadas com diversas ameaças à conservação da
natureza e à proteção ambiental, resolveram pôr mãos à obra.
Na génese desta fundação estiveram pessoas
como Belmiro Penetra, João Jaques, Manuel Carvoeiro, José Luís Ribeiro, Manuel
Almeida, Sara Guimarães, Leonor Lopes, Olga Grilo, Marcelino Ribeiro, Eugénia
Cepa e a Iria Cunha, nossa primeira presidente. Nos órgãos sociais tínhamos
associados provenientes de quase todas as freguesias do concelho de Esposende.
Desde o ano de 2010, tenho o privilégio de
presidir à direção da associação que neste momento conta com o empenho de
vários ativistas, entre os quais merecem destaque, Alberto Silva, Cristiana
Cardoso, Luís Gaifém, Alberto Calheiros, Manuel Silva, Cassiano Couto, Virgínia
Ribeiro, Cármen Silva, Natalina Silva, Alexandra Alcovia e a Sofia Cardoso.
DE ONDE SURGIU A IDEIA E QUAL A NECESSIDADE DA CRIAÇÃO
DESTA ASSOCIAÇÃO?
No final da década de 1990 verificou-se uma
forte expansão urbana para zonas de grande fragilidade ecológica, sobretudo na
faixa costeira do litoral de Esposende e que culminou no licenciamento ilegal
de um projeto urbanístico na restinga do Cávado, em plena área protegida e à
revelia da tutela da conservação da natureza. Este crime ambiental inquietou
consciências e originou um movimento de cidadãos deste concelho que partilhavam
a sensibilidade ambiental e o descontentamento com um plano de ordenamento do
território desadequado, atentatório dos valores ecológicos e permissivo à
ocupação em zonas de risco. No referido movimento juntaram-se muitos dos
fundadores da AssoBio que, animados com o travão então imposto ao dito projeto,
se comprometeram na continuação da luta pela “causa verde”.
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS OBJETIVOS?
Os
principais objetivos da ASSOBIO são a proteção da natureza através da
conservação da
biodiversidade e dos seus habitats naturais, sem esquecer a valorização da
paisagem e a salvaguarda e recuperação das artes, ofícios e culturas
tradicionais. Para tal promovemos:
- Campanhas de educação e sensibilização ambiental, sobretudo com os
mais jovens;
- Ações de esclarecimento,
informação e debates;
- A divulgação dos
trabalhos de campo e estudos dos nossos membros;
- Hábitos de vida sustentáveis associados ao convívio com a natureza;
- A colaboração com as entidades oficiais
que gerem e regulam o ambiente;
- A celebração de parcerias com outras
instituições ou associações congéneres que prossigam os mesmos objetivos;
- A denúncia dos fatores de ameaça
ambiental, emitindo opinião e assumindo
posições públicas.
ZONA DE ATUAÇÃO DA ASSOBIO?
A nossa zona de atuação por excelência é o
concelho de Esposende, embora não estejamos aqui confinados, até porque temos
associados de vários outros concelhos e até da Galiza, onde também temos
realizado inúmeras atividades.
DOS ASSOCIADOS
As pessoas devem preencher uma ficha de inscrição,
explicando as razões porque pretende ser associado. É claro que deve ser notado
que há uma comunhão de objetivos. Neste momento temos quase 200 associados.
RELAÇÕES COM O PODER POLITICO E GOVERNAMENTAL?
Não temos qualquer afinidade ou relacionamento próximo com o poder ou as
forças políticas do nosso município ou com o executivo autárquico. Não queremos
beneficiar de subsídios para, assim, podermos manter total autonomia na nossa
ação sem intromissões, coacções ou
dependências. Não podemos, porém, queixar-nos da abertura demonstrada por quase
todos os partidos com assento na assembleia municipal quando, ainda muito
recentemente, pretendemos levar a debate naquele órgão autárquico um assunto
relacionado com a defesa animal. Cumpre-nos louvar e agradecer a atenção que
todas as juntas de freguesia têm dirigido às nossas solicitações. Saliento aqui
a Junta de Freguesia da União de Freguesias de Apúlia e Fão que nos tem
cedido as suas instalações e outros espaços sempre que precisamos de realizar
reuniões, exposições, apresentações e debates ou outros eventos.
COMO É O DIÁLOGO COM O MINISTÉRIO DO AMBIENTE E COM O
PARQUE NATURAL DO LITORAL NORTE?
Somos parceiros do Parque Natural do Litoral
Norte com quem mantemos um diálogo regular, leal, próximo e profícuo e
desenvolvemos projetos de interesse comum. Destacam-se as nossas ações
conjuntas, com o apoio da Esposende Ambiente e outras instituições
particulares, no combate à disseminação de espécies exóticas infestantes e a
disponibilização de material de apoio às nossas ações de sensibilização
ambiental. Com o ministério ou os seus variados departamentos há, como se
compreende, uma relação de maior distância mas não nos têm ignorado. Temos
recebido resposta a todas as denúncias que lhes dirigimos.
E COM OUTRAS INSTITUIÇÕES OU ASSOCIAÇÕES CONGÉNERES?
Na nossa já longa história foram várias as entidades com quem promovemos
atividades em conjunto e aqui gostaria de destacar as ações de sensibilização
ambiental que já desenvolvemos junto de estabelecimentos de ensino públicos e
privados de praticamente todas as freguesias do nosso concelho. Somos
colaboradores regulares da Escola Profissional de Esposende (EPE), acompanhando
alunos que desenvolvem os seus trabalhos na área do ambiente, da gestão do
território ou do turismo de natureza e através da participação em palestras e
saídas de campo. Fazemos questão de aderir às iniciativas do Centro de Educação
Ambiental (CEA) de Esposende ou da Esposende Ambiente. Muito recentemente
lançamos com a Abandoned Pets (agora Amigos dos Patudos de Esposende) uma
campanha de denúncia e sensibilização sobre o criminoso lançamento de iscos
envenenados na natureza. A Proriver é nossa parceira na defesa do rio Cávado. Juntamente com a câmara municipal e a EPE,
apoiamos o Centro
Interpretativo de S. Lourenço (CISL) na realização do muito
participado «O Enigmático Mundo dos Cogumelos», que em novembro próximo terá um
programa mais vasto do que nos anos anteriores. E não temos faltado aos
desafios dos amigos da associação Rio Neiva a quem já introduzimos no mundo dos
fungos e, há poucos dias, na observação de aves.
QUAL É O VALOR MÉDIO DOS VOSSOS ORÇAMENTOS ANUAIS?
Os nossos planos de atividades são levados à
prática, muito graças ao grande empenho e ao trabalho que é realizado pelos
seus dirigentes e associados. Em termos de valores, posso dizer que anda nos 3.500€
anuais.
VALOR DAS QUOTAS E DA JOIA DE ENTRADA?
A quota anual tem o valor de 5€. É um valor
simbólico, com o qual apenas pretendemos garantir uma ligação permanente dos
associados à atividade e à dinâmica da associação. Não há joia de entrada.
QUAIS SÃO AS CONDIÇÕES PARA ACESSO?
É importante e mesmo indispensável que as
pessoas tenham especial sensibilidade para a defesa da natureza e para a
promoção ambiental.
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS NECESSIDADES DA ASSOCIAÇÃO?
Uma das principais necessidades prende-se
com uma sede para a associação. Esta sede ia servir para a realização de
exposições permanentes e para criar o serviço de atendimento aos associados e
ao público em geral.
ONDE GUARDAM O MATERIAL DA ASSOCIAÇÃO?
Atualmente guardamos nas casas dos dirigentes.
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS AMEAÇAS AMBIENTAIS EM ESPOSENDE?
Depois de décadas de degradação ambiental causada por um ordenamento do
território pouco sensível aos valores ecológicos e que levou o betão a
substituir ou destruir vários habitats naturais de interesse relevante,
sobretudo num litoral exposto aos fenómenos erosivos, muito nos tem agora preocupado
a disseminação das espécies infestantes exóticas e os efeitos nefastos que
causam na biodiversidade indígena. Também nos inquieta a incessante poluição das
águas por via de descargas de efluentes de origem agrícola ou industrial no
Cávado e a contaminação do aquífero livre causada por uma agricultura
desregrada e refém dos químicos. A exploração insustentável de recursos já escassos
e os métodos impróprios ou as más práticas no setor das pescas estão a
depauperar os nossos ecossistemas marinhos e fluviais. Se continuarmos assim, juntamente
com os peixes, os pescadores de Esposende também desaparecerão a breve prazo. A
comprovada aptidão do nosso concelho para o turismo de natureza, além dos
inerentes benefícios económicos, também contribui para a sensibilização ambiental
da população. Não podemos, porém, negligenciar os riscos de pressão sobre
habitats mais sensíveis à perturbação causada pelo aumento de visitantes.
Preocupa-nos o desrespeito, a falta de educação ou o desconhecimento das regras
básicas de sã convivência junto das espécies silvestres.
O QUE É PRECISO FAZER PARA MELHORAR O AMBIENTE NO
NOSSO CONCELHO?
Em resumo, debelar as ameaças acima
enumeradas. Ainda restam parcelas do nosso território muito vulneráveis ao
voraz apetite da construção e que urge proteger. É necessário desocupar do
litoral – o recuo pode ser pensado estrategicamente, não tem de ser o mar a
empurrar-nos. Outras zonas mais esquecidas, como, por exemplo, as margens do
Cávado a montante do estuário, a “lagoa de Gemeses”, toda a aquela zona
agrícola recortada por linhas de água desde Barqueiros até ao Marachão em Rio
Tinto e a arriba fóssil, encerram habitats de grande interesse conservacionista
e que precisam de ser classificados, valorizados e acarinhados. As intervenções
nas frentes ribeirinhas como a nova marginal de Fão ou o futuro parque da
cidade em Esposende são ótimas oportunidades para recuperar os espaços verdes,
mas não os podemos reconverter em jardins. São espaços vivos e com vida que
necessita de abrigo. A manutenção de “ilhas” de vegetação densa, ainda que
ruderal, é um imperativo para a sobrevivência e reprodução da fauna selvagem. A
nova e ampliada ETAR enche-nos de esperança num eficaz tratamento dos efluentes
domésticos. Para quando um projeto desta dimensão para os resíduos industriais
que estão a matar o Cávado? Noutras zonas do globo já ficou demonstrado o
benefício que as comunidades piscatórias retiram da criação de santuários para
os peixes. A interdição da pesca na zona envolvente aos recifes no nosso parque
natural promoveria o equilíbrio ecológico e o correspondente aumento dos
recursos piscícolas. As redes descartadas no mar são uma catástrofe que além de
afetar as espécies marinhas irá arruinar os pescadores. É preciso muita
sensibilização e o trabalho do Fórum Esposendense nesta área deve ser aqui
reconhecido, louvado e apoiado. É preciso investir na educação ambiental e os
mais jovens são o terreno mais fértil. Deve continuar a implementação no
terreno do Plano de Ordenamento e Gestão do Parque Natural do Litoral Norte. A
melhoria nas condições de visitação dos nossos ex-libris ecológicos deve ser sempre acompanhada de sinalética
informativa e formativa e, por muito que me custe dizer isto, não pode faltar
uma fiscalização eficaz que acabe de vez com a prevaricação generalizada
(lançamento ou colocação de lixo fora dos circuitos de recolha; pisoteio,
circulação ou estacionamento de veículos em zonas vedadas e sensíveis; fogueiras;
pesca ilegal; uso de iscos envenenados para controlo de predadores de espécies
cinegéticas; …)
PRÓXIMAS ATIVIDADES E PROJETOS
“Já
vai longa a lista de atividades concretizadas neste ano que está prestes a
terminar. O plano do próximo ano ainda terá de ser submetido à apreciação dos nossos
associados na assembleia geral que terá lugar no início de 2016, mas, por
exemplo, já iniciamos a preparação da exposição que será inaugurada em agosto
na próxima edição de Festa do Marisco de Fão e que dali seguirá, queremos, para
outros espaços como as escolas do concelho. Ainda este mês de outubro iremos
percorrer o circuito dolménico de Vila Chã, em novembro promoveremos as nossas
XIV Jornadas Micológicas e em dezembro vamos constituir um grupo de trabalho na
área da defesa animal e que terá como primeira tarefa a organização da campanha
do próximo ano contra o lançamento de iscos envenenados. No início de 2016 vamos
recrutar voluntários para a nossa primeira ação do ano para a erradicação das
acácias e dos chorões que estão a infestar o estuário do Cávado.”
UM SONHO
“O meu maior sonho era ver a população de
Esposende a «lutar» pela defesa do nosso património natural. Esposendenses
esclarecidos sobre estas temáticas é de uma especial importância, porque uma
população alertada, avisada, esclarecida e sensibilizada é meio caminho andado
para o sucesso e a preservação ambiental.”
NOTA FINAL
Conheço este amigo, Jorge Araújo da Silva,
há já vários anos, tal como conheço muito bem a maior parte de associados, em
especial o Cassiano Couto, meu conterrâneo.
Recebi esta distinta Associação na Freguesia
de Curvos, com as “Jornadas Micológicas”, uma experiência riquíssima e muito
participada. Estas Jornadas desenrolaram-se durante os dias 30 de novembro, 1,
2 e 3 de dezembro de 2012 e foram compostas por um programa muito diversificado
e completo. Realizou-se uma apanha de cogumelos, numa saída de campo
pelos pinhais de Curvos para a população em geral, onde tiveram
a oportunidade de apanhar mais alguns cogumelos e ouvir
várias explicações por parte do presidente Jorge Araújo da Silva, a cerca
da função dos cogumelos no meio natural e da sua comestibilidade. No salão
Paroquial teve lugar uma exposição subordinada ao tema «A importância ecológica
dos cogumelos na manutenção de uma floresta sã», que deu a
conhecer algumas das espécies que podem ser vistas nos pinhais do concelho
de Esposende. Ao início da noite foi a vez do jantar onde foi possível
degustar uma excelente feijoada de cogumelos. Para acabar o dia e depois dos
estômagos confortados, tiveram a oportunidade de ouvir uma sessão de fados
que reuniu um apreciável numero de espectadores e que foi uma bela maneira
de encerrar este dia. Realizaram-se ainda visitas aos estabelecimentos
escolares, jardim, escola e Centro Social de Curvos. Trago estas jornadas aqui,
para que se percebe que há efetivamente um trabalho bem elaborado e com
objetivos práticos de toda a utilidade que envolve as comunidades e contribui
para a sensibilização das temáticas ambientais.
Agradeço o encontro e a amizade e desejo ao
Jorge Silva, a todos os dirigentes e associados da Associação ASSOBIO, as
maiores felicidades e que continuem com este trabalho profícuo em prol do
concelho, do ambiente e da natureza.
Mário Fernandes
15-10-2015
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