JOÃO PEDRO
LOPES ACABA DE EDITAR O SEU PRIMEIRO LIVRO «OLEAR A GERINGONÇA», NÃO EXCLUI UMA
CANDIDATURA À PRESIDÊNCIA DO CDS DE ESPOSENDE MAS O APOIO AO REGRESSO DE JOÃO
CEPA À CÂMARA É TOTAL
“…Benjamim Pereira não está talhado
para este lugar... Deslumbrou-se um pouco com o lugar, mas não conseguiu nunca
adaptar-se a ele. Terá até criado boas expetativas, naqueles que o elegeram e
em muitos outros esposendenses, mas ficou muito aquém e as pessoas já
perceberam da sua incapacidade de liderar e de fazer…
…Politicamente a oposição não
existe e eu, como não dependo da Câmara nem dos seus favores, falo livremente…
…Discordo totalmente da parceria
com a Universidade do Minho para a Estação Rádio-Naval de Apúlia e para o Forte
de São João Batista…
…Apúlia é um diamante por
delapidar. Está mais cuidada, mas apenas 10% das suas potencialidades estão
exploradas….
…Não estou contente com a União de
Freguesias. Acho-a prejudicial. Não há qualquer integração...
…Fui presidente da Juventude
Popular de Esposende… Candidato à Junta de Freguesia de Gemeses e à Câmara
Municipal de Terras de Bouro…
…Não sou autor de nenhum blogue
anónimo. Mas sou leitor regular e se fosse autarca teria uma certeza, os
colaboradores da autarquia não estão com ele e por isso se divertem a deixar
que se saiba tanto. Chego a preocupar-me com o que leio…
… O JNE tem à
data de hoje uma dimensão inimaginável. E não me refiro aos 1.000 exemplares
impressos ou 5.000 leitores que essa tiragem pode gerar. Refiro-me ao espaço de
notícia, só comparável ao "Independente" nos idos tempos de Paulo
Portas. E muito se deve a pessoas como o Mário que alimentam rubricas com a
nobreza destas suas entrevistas.”
João Pedro Lopes nasceu em
França, no dia 14 de fevereiro do ano de 1978. É filho, único, de João Batista
e de Rita, ambos funcionários públicos. Casado com Laura Oliveira, tem duas
filhas, a Maria João, com 9 anos e a Maria Rita com 5. Reside em Apúlia, mesmo
em frente ao mar. O seu nascimento acontece em França, uma vez que os seus pais
e os seus avós para aí haviam emigrado. João Pedro Lopes e os seus pais já
regressaram a Portugal há cerca de 27 anos.
Uma das primeiras curiosidades
prende-se com o facto de João Pedro Lopes ainda ser familiar de, veja-se bem,
João Cepa. “A minha avó era irmã da avó de João Cepa. A avó de João Cepa era de
Gemeses. O meu pai é João e o pai dele também é João”. Afinal, para além de
amigos, também ainda são familiares.
“Vivi em França até aos dez anos,
mas lá em casa sempre se falou em português”. Regressou, com os seus pais, a Gemeses,
Esposende, quando tinha 11 anos de idade. Frequentou a Escola António Correia
de Oliveira e seguiu para Braga para o Seminário, onde esteve até concluir o 2º
ano de teologia. Daqui, talvez porque a vocação fosse outra transfere-se para a
Universidade do Minho, onde no ano de 1998 conclui a licenciatura em Relações
Internacionais.
Concluídos os estudo, chegou o
momento de se iniciar profissionalmente. O seu primeiro trabalho foi na FMAC,
do Grupo Quinta e Costa, que o chamou para a vaga deixada por uma senhora
grávida. Daqui e porque cedo se havia “metido” na Juventude Centrista, chegou o
convite para ir para Lisboa para o Gabinete do Secretário de Estado, nos
governos de Durão Barroso, Santana Lopes, tendo estado também com Paulo Rangel.
Entre os anos de 2005 e 2006, vai, a convite de Ribeiro e Castro, para
assistente parlamentar deste eurodeputado no Parlamento Europeu. Em 2009,
desenvolve um projeto do “Qren” para a promoção da imagem de Portugal no
exterior, designado de “Associative Design” e em 2011, ingressa na J. P. Sá
Couto, no “Departamento de Governos”. É, segundo o próprio “a cara do grupo”,
uma vez que é quem o representa tanto em Portugal, como no exterior.
CARO JOÃO
PEDRO LOPES. VAMOS LÁ ENTÃO FALAR UM POUCO DE SÍ. DOS SEUS GOSTOS E
PREFERÊNCIAS, DO SEU PENSAMENTO E DOS SEUS PROJETOS
Um clube: Futebol Clube do Porto
Uma cor: Azul turquesa
Porque é que usa esses óculos
vermelhos: Experimentei e acabei por gostar. Habituei-me.
Uma música: “You are the champions”.
Um filme: “Every Dream has a price” - Wall
Street com Michael Douglas.
Um livro: Fernão Capelo Gaivota.
Um lema: “Para o orgulhoso a
humildade é uma humilhação” Eclesiástico 13,20
O que é que gosta mais de fazer?
Gosto de correr e aproveito para
o fazer sempre que posso.
E hobbys?
Jogar golf, correr e ler. Sou um
leitor compulsivo.
“SOU A CARA DA J. P. SÁ
COUTO”
Trabalha na J. P. Sá
Couto. Uma empresa sobejamente conhecida pelos computadores “Magalhães”. Qual é
a sua função nesta empresa?
Tenho a meu cargo as relações institucionais
com o exterior. Represento, sempre que necessário, a administração da empresa,
tanto a nível nacional como internacionalmente.
Quantas pessoas trabalham
na empresa e qual é o seu volume de faturação anual?
Somos cerca de 300 trabalhadores,
para uma faturação de aproximadamente 300 milhões de euros.
Bem, assim, podíamos
chamar aos “trabalhadores 1 milhão”, que é o rácio por cada um. Sei que é um
cargo que lhe exige muitas deslocações e viagens ao estrangeiro. Como é que
gere isso?
Passo muito tempo fora de casa,
sendo esse o principal aspeto negativo.
E aquele período em que
esteve doente? Como é que conviveu com a doença?
Tive um linfoma e fui tratado no
IPO. Estou bem, consegui ultrapassar uma batalha muito dura. Tentei, dentro do
possível manter as minhas rotinas e o trabalho. Hoje, acho que estou curado e
olho para o futuro com muito otimismo.
ESPOSENDE E O SEU CONCELHO
E a vila de Apúlia? O que
é que acha da vila onde reside?
É um diamante por delapidar. Está
mais cuidada, mas apenas 10 % das suas potencialidades estão exploradas.
Podíamos aproveitar o turismo na vertente da saúde, apostar mais em aspetos
únicos e embaixadores da Vila como o folclore ou a qualidade das terras.
Já agora, está contente
com a União de Freguesias?
Não estou contente. Acho-a
prejudicial. Não há qualquer integração.
Então qual é a sua
opinião a cerca da reforma administrativa, que apesar das promessas, apenas
levou à extinção de freguesias?
Considero uma medida errada e
acho que o concelho de Esposende devia voltar a ter as 15 freguesias.
A cidade e o concelho de
Esposende o que é que lhe dizem?
Esposende é o único concelho do
distrito de Braga banhado de mar e rio. Mas continuamos achar que isso basta
para atrair pessoas. O nosso Presidente que vai à festa das papas a Amares e
surge em fotos ao lado de Ricardo Rio é o mesmo que recusa o desafio de um
orçamento participativo. Vai à festa da francesinha mas oiço pessoas dizer que
há seis meses aguardam por uma audiência.
O PRIMEIRO LIVRO “OLEAR A GERINGONÇA”
João Pedro Lopes lançou este mês
o seu primeiro livro. A apresentação teve lugar no auditório do Centro de
Informação Turística de Esposende e contou com casa cheia. Também estive
presente, a convite do meu entrevistado e gostei da cerimónia.
Sei que este livro tem
uma dupla função. O que pretende atingir com este livro?
Dar a conhecer as minhas crónicas
no semanário Económico e ao mesmo tempo associar-me a uma causa – Trail do
Lince Ibérico. Juntei às minhas crónicas lindíssimas fotografias do Carlos
Palma Rio e assim tentei tornar o livro mais atrativo.
Depois da apresentação em
Esposende, sei que também fez uma apresentação em Lisboa. Como é que correu?
Correu bem. A livraria Fenim tem
um espaço excecional, no Chiado e tal como em Esposende, contei com a presença
do Dr. Manuel Monteiro e de Carlos Rio. O balanço é muito positivo.
Para quando podemos
contar com uma próxima publicação?
Tenho pensada uma publicação, em coautoria
com José Felgueiras, sobre as embarcações de Apúlia. Para além disso estou também
a equacionar um livro em que “Pensamos Esposende”.
VAMOS FALAR DE POLÍTICA
Atualmente pertence a algum órgão do CDS, a nível
nacional ou mesmo local?
Não pertenço a nenhum órgão.
Mas é um militante com
quotas dias ou não?
No CDS não existem quotas. Há os militantes
ativos e os inativos. Isso tem um pouco a ver com a atividade que vamos ou não
tendo. Mas sim, sou um militante ativo.
Como classifica o
desempenho da líder do seu partido, Assunção Cristas?
Está a afirmar-se. Considero que
está a fazer o seu próprio caminho.
Como deve concorrer o CDS
nas próximas Legislativas? Só ou em coligação?
Acho que deve concorrer sozinho.
Deve ir a votos só, para recuperar o seu próprio eleitorado.
Que
cargos partidários eletivos é que já desempenhou?
Fui presidente da Juventude Popular
de Esposende, no período compreendido entre 2000 e 2005, e desempenhei vários outros
cargos, tanto na Juventude como na própria Comissão Politica concelhia. Fui
depois membro da distrital de Nuno Melo e chaguei a conselheiro nacional com Paulo
Portas. Fiz o meu percurso. Neste Congresso, levei uma moção sectorial a debate
e não recebi um único voto contra. Acho que posso estar feliz.
E autárquicos?
Fui candidato à Junta de
Freguesia de Gemeses, em 2001, mas não venci. Mas exerci o mandato que me foi
confiado na Assembleia de Freguesia, como vogal com afinco. Não fugi como fazem
muitos quando não ganham.
Também concorri à presidência da
Câmara Municipal de Terras de Bouro, mas ai não fui eleito. Foi uma batalha
diferente.
O CDS/PP EM ESPOSENDE
O CDS no concelho de
Esposende foi poder, tendo a presidência da Câmara e a maioria das Juntas de
Freguesia. Hoje apenas tem uma vereadora, uma representação muito reduzida na
Assembleia Municipal e não tem qualquer Junta de Freguesia.
O que é que os
esposendenses devem esperar do CDS?
Essa realidade já vai há cerca de
25 anos. A maioria dos jovens e até dos menos jovens não conheceu essa
realidade. Precisamos de voltar a ter um projeto credível e a conquistar a
confiança dos eleitores.
A VEREADORA DO CDS NA CÂMARA MUNICIPAL DE ESPOSENDE
A Dr.ª Berta Viana é a
representante do CDS no executivo municipal. O que lhe parece que tem vindo a
ser desenvolvido este mandato?
A Dr.ª Berta Viana é vítima das
pessoas que ela escolheu e ajudou a eleger. Um caso paradigmático da política
esposendense.
JOSÉ PAULO AREIA DE CARVALHO
O Dr. José Paulo Carvalho
foi candidato à Câmara e diz-se que poderá voltar a sê-lo. Acha que é isso que
vai acontecer?
Eu sou amigo do Dr. José Paulo
mas não o vejo novamente candidato.
VAMOS AGORA ANALISAR O AUTAL MANDATO DA MAIORIA PSD NA CÂMARA
MUNICIPAL DE ESPOSENDE
Sendo, como é um dos
principais críticos do atual presidente da Câmara, Arq. Benjamim Pereira, como
carateriza o atual mandato?
O atual presidente não está
talhado para este lugar. Deslumbrou-se um pouco com o lugar, mas não conseguiu
nunca adaptar-se a ele. Terá até criado boas expetativas, naqueles que o
elegeram e em muitos outros esposendenses, mas ficou muito aquém e as pessoas
já perceberam da sua incapacidade de liderar e de fazer.
Qual acha que foi o
principal erro de Benjamim Pereira?
Foi ter desconsiderado o anterior
presidente, que o escolheu e lhe entregou o lugar de bandeja e depois
desvalorizar todo o trabalho feito por João Cepa à frente da Câmara.
A obra da barra, mesmo
aqui à nossa frente. Os sacos estão todos rotos e a areia lá se foi. O que acha
que falhou?
Aquilo é um enorme fiasco.
Benjamim Pereira, até pela formação que tem, devia ter atuado de uma forma
totalmente diferente. Também aqui demonstrou uma grande inaptidão para o lugar.
E o destino a dar à
Estação Radio-Naval de Apúlia e ao Forte de S. João Batista. Concorda com a
parceria com a Universidade do Minho?
Discordo totalmente. No caso dos
“Marinheiros” de Apúlia, tenho dois caminhos que podem ser seguidos. Ou se
devolvem os terrenos aos anteriores proprietários ou se destina ao turismo.
No caso do Forte de São João
Batista acho que deve ser aí instalado um museu.
E o Parque da Cidade?
Está morto. Benjamim Pereira
matou-o à nascença.
Se um dia vier a ter
responsabilidades na Câmara Municipal de Esposende, quais eram as três primeiras decisões que tomava?
Temos que atrair as pessoas,
motiva-las a viverem cá ou no limite que venha cá também fora do verão.
Combater a sazonalidade, atrair pessoas e, se possível, fixa-las.
Como é que isso pode ser
feito?
Olhe, por exemplo, através de uma
aposta no turismo de saúde que se volta para outras faixas etárias mas com
poder de compra e com muitas outras medidas que potenciam as nossas riquezas e
os nossos recursos.
A Rua Direita tem um
projeto que alias já apresentou à Câmara para a cobertura de toda a rua, de
forma a atrair pessoas ao comércio local durante todo o ano. Concordo com este
projeto?
Apoio-o totalmente.
O Tribunal de Esposende
foi desclassificado. Houve quem acusasse a Câmara de na altura nada ter feito
para o impedir e de até ter posto os seus carros a colaborar na deslocação dos
processos para outros tribunais. Passado o período inicial, concordo com essa
reforma ou acha que o Tribunal voltar a ter as mesmas competências?
Sinceramente, acho que está bem
assim.
Como vê o programa de
verão 2016?
É caro demais para a nossa
dimensão.
E os impostos municipais.
Já li qualquer coisa que escreveu sobre isto. Acha que estão bem assim, que
devem subir ou baixar?
São altos. Devia baixar o custo com
a água e com a recolha de lixo bem como olhar com mais sensibilidade para as
famílias numerosas.
Há quem o considere o
principal opositor às políticas da atual maioria na Câmara. A que é que acha
que isso se deve?
É que politicamente a oposição não
existe e eu, como não dependo da Câmara nem dos seus favores, falo livremente.
O que acha de publicações
anónimas que abundam por aí? Concordo com esse tipo de atuação?
Concordo, desde que aí sejam ditas
verdades que de outra forma nunca chegaríamos a saber. Acho até que muitas mais
asneiras seriam cometidas, caso não fossem previamente denunciadas.
Peço desculpa mas tenho
mesmo que lhe colocar a seguinte questão: Tem alguma coisa a ver com estes
blogs anónimos, ou sabe quem estará por trás dessas publicações?
Não sou. De todo. Mas sou leitor
regular e se fosse autarca teria uma certeza, os colaboradores da autarquia não
estão com ele e por isso se divertem a deixar que se saiba tanto. Chego a
preocupar-me com o que leio.
Já falou acima vagamente do
Presidente e os Vereadores?
Benjamim Pereira, Maranhão Peixoto
e Jaqueline Areias parecem mais preocupados com a gestão política e a imagem. Rui
Pereira e Raquel Vale parecem-me aqueles que efetivamente se empenham em realizar
trabalho de forma altruísta.
Qual foi para si o melhor
Presidente de Câmara de Esposende?
Para mim, foi João Cepa, no último
mandato e pelo que ouço, Losa Faria também terá desempenhado muito bem esse
cargo, com uma visão alargada que permitiu lançar as bases do desenvolvimento
concelhio.
E a lei eleitoral
autárquica. Há quem defenda que o candidato a presidente que for eleito deve
formar a sua equipa livremente. Qual é a sua opinião?
Acho que sim, que a lei deve ser
alterada e tal como acontece no governo, o presidente deve constituir a sua
equipa.
E ter só vereadores da
sua cor?
Claro.
É a favor da
regionalização?
Não. Sou pela descentralização do
poder.
E quanto à eleição dos
presidentes das CCDRN’s?
Sou a favor da eleição.
O PRESIDENTE MARCELO
O que acha do desempenho
do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa na presidência da Republica?
Está a ser uma agradável
surpresa.
A GERINGONÇA DO COSTA & COMPANHIA
E o desempenho do governo
da “geringonça” e do Primeiro-Ministro António Costa?
Também o considero uma agradável
surpresa.
E a forma como António
Costa chegou a Primeiro-Ministro?
Para mim fê-lo com toda a
normalidade. Houve algum barulho porque as pessoas não estavam a contar com
esta solução, mas isso é diferente. Estou totalmente de acordo.
A EUROPA
Acha que vamos ser castigados
com as tais sanções pela União Europeia?
Parece-me que não.
E segundo resgate?
Não acho que vá acontecer.
Vamos ter mais
austeridade?
Vamos de certeza.
OS CAMPEÕES
Os nossos atletas e
desportistas estão a limpar todos os títulos europeus. Isso é bom para o país,
mas será que não vamos ficar com Comendadores a mais?
Os títulos são bons para a nossa
autoestima. Espero agora que o João Ribeiro e a Teresa Portela se juntem a esta
lista de comendadores seria bom sinal.
PELO MUNDO
E sobre os atentados um
pouco por todo o mundo?
É uma nova realidade para a qual
infelizmente nos temos que preparar.
Trump ou Clinton?
Clinton.
Passos Coelho volta a ser
Primeiro-Ministro?
Não.
UM CARGO E UM SONHO
Qual o cargo que ainda
não desempenhou, mas gostava de um dia desempenhar? Para além de… Presidente de
Câmara digo eu?
Gostava de ser… Presidente de uma
Junta de Freguesia.
Caro amigo, João Pedro
Lopes, diga-nos qual é o seu sonho?
Gostava de não morrer cedo nem
perder o dom da humildade.
A terminar, gostava de
saber a sua opinião a cerca deste “Jornal Notícias de Esposende”.
O JNE tem à data de hoje uma
dimensão inimaginável. E não me refiro aos 1.000 exemplares impressos ou 5.000
leitores que essa tiragem pode gerar. Refiro-me ao espaço de notícia, só
comparável ao "Independente" nos idos tempos de Paulo Portas. E muito
se deve a pessoas como o Mário que alimentam rubricas com a nobreza destas suas
entrevistas.
NOTA FINAL
Conheço o meu caro amigo, João
Pedro Lopes, há mais de quinze anos. Conheço-o da política, de quando andou nos
“Jotinhas” e isso lhe deu alguma projeção pública. A primeira vez que nos
encontramos foi há vários anos num encontro proporcionado por amigos comuns.
Depois disso, fui seguindo o seu percurso e fomos falando esporadicamente sempre
que nos fomos cruzando. O facebook acabou por dar uma ajuda no reforço de uma
amizade que se foi criando e que nos trouxe até hoje. Reconheço ao meu
entrevistado de hoje uma grande capacidade de “combate” e de resistência e um
gosto enorme pela intervenção cívica e política, marcando presença ativa tanto
na internet, como na própria imprensa escrita e publicada. Tenho seguido as
suas crónicas com interesse, sempre muito oportunas. É um crítico assumido da
atual maioria na Câmara Municipal de Esposende, em especial do presidente
Benjamim Pereira, denunciando constantemente tudo aquilo com o que discorda.
Tem o seu próprio projeto para Esposende e confessou-me que um dos cargos que
mais gostava de exercer um dia, é o de… Presidente de uma… Junta de Freguesia.
Quem sabe, um dia, caro amigo. E já agora, se precisar quem lhe dê umas dicas,
pode contar comigo que já por lá passei, com muito gosto e orgulho e modéstia à
parte, deixei obra feita.
Só espero que se um dia vier a
ter responsabilidades no nosso concelho, possa utilizar a experiência acumulada
na sua passagem pelos gabinetes ministeriais e por Strasbourg. Obrigado pela
simpatia e pela conversa, em forma de debate, que tivemos esta semana para a
realização desta entrevista.
Mário
Fernandes
2016-07-23
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