...ainda sobre o Nobel da Paz, atribuído ao presidente Obama!
Deixei assentar a "poeira" levantada aquando da atribuição do Nobel da Paz ao presidente Barack Obama, para agora, passado que está algum tempo, expressar o meu ponto de vista sobre o Nobel da Paz 2009.
Muito se leu e se escreveu sobre esta atribuição. Uns acharam bem, concordando, muitos outros acharam mal, acharam exagerado, pareceu-lhes precipitado e cedo de mais.
A minha opinião vai precisamente no sentido de "aprovar" esta distinção, essencialmente pelas seguintes razões:
- O galardão foi atribuído na hora certa, ou seja, quando ainda é possível condicionar preventivamente a actuação e as opções politicas do presidente Obama, em inicio de mandato.
- Trata-se de uma pessoa que veio dar uma enorme esperança ao mundo - a todos os povos e que assim se vê comprometido com a... paz no mundo!Assim, no momento em que pensar iniciar mais uma guerra, vai ter algo a lembrá-lo no subconsciente, mas eu sou... Nobel da paz!!! Como poderei iniciar uma nova guerra, ou novas guerras, que possam sacrificar tantos e tantos inocentes, destruir isto e aquilo, criar tantas injustiças, etc., etc., etc.
DEZ ÚLTIMOS NOBEL DA PAZ
2009 – Barack Obama, Presidente dos EUA, “pelos seus esforços extraordinários para fortalecer a diplomacia e a cooperação entre os povos”.
2008 - Martti Ahtisaari, antigo Presidente finlandês, pelos seus esforços na mediação de conflitos em vários continentes, durante mais de três décadas, “que contribuíram para um mundo mais pacífico e para a ‘fraternidade entre as nações’ no espírito de Alfred Nobel”.
2007 - Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA, e ao Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, pelos “esforços para aumentar e propagar um maior conhecimento sobre as alterações climáticas provocadas pelo homem, e por lançar as fundações e medidas necessárias para combater essas mudanças”.
2006 - Muhammad Yunus e o Grameen Bank, do Bangladesh, pelo seu trabalho no combate à pobreza através do micro-crédito, “criando desenvolvimento económico e social a partir da base. A paz duradoura não pode ser conseguida a não ser que grandes grupos populacionais encontrem formas de sair da pobreza”.
2005 – Agência Internacional de Energia Atómica e o seu director, Mohamed ElBaradei, pelo “empenho contra a proliferação de arsenal nuclear e por tentar que a energia nuclear seja usada com fins civis da forma mais segura possível”.
2004 - Wangari Maathai, ambientalista do Quénia, “pelo seu contributo para um desenvolvimento sustentável, democracia e paz”.
2003 - Shirin Ebadi, advogada do Irão, “pelos seus esforços pela democracia e direitos humanos. Centrou-se particularmente na luta pelos direitos das mulheres e das crianças”.
2002 - Jimmy Carter, ex-Presidente dos EUA, devido às “décadas de um esforço incansável para encontrar soluções pacíficas para os conflitos internacionais, para o desenvolvimento da democracia e dos direitos humanos e para a promoção do desenvolvimento económico e social”.
2001 - Kofi Annan, então secretário-geral das Nações Unidas, e ONU, “pelo seu trabalho para um mundo melhor organizado e mais pacífico”.
2000 – Kim Dae-jung, então Presidente sul-coreano, “pelo seu trabalho pela democracia e direitos humanos na Coreia do Sul e no Este Asiático em geral, e pela paz e reconciliação com a Coreia do Norte em particular”.
2009 – Barack Obama, Presidente dos EUA, “pelos seus esforços extraordinários para fortalecer a diplomacia e a cooperação entre os povos”.
2008 - Martti Ahtisaari, antigo Presidente finlandês, pelos seus esforços na mediação de conflitos em vários continentes, durante mais de três décadas, “que contribuíram para um mundo mais pacífico e para a ‘fraternidade entre as nações’ no espírito de Alfred Nobel”.
2007 - Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA, e ao Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, pelos “esforços para aumentar e propagar um maior conhecimento sobre as alterações climáticas provocadas pelo homem, e por lançar as fundações e medidas necessárias para combater essas mudanças”.
2006 - Muhammad Yunus e o Grameen Bank, do Bangladesh, pelo seu trabalho no combate à pobreza através do micro-crédito, “criando desenvolvimento económico e social a partir da base. A paz duradoura não pode ser conseguida a não ser que grandes grupos populacionais encontrem formas de sair da pobreza”.
2005 – Agência Internacional de Energia Atómica e o seu director, Mohamed ElBaradei, pelo “empenho contra a proliferação de arsenal nuclear e por tentar que a energia nuclear seja usada com fins civis da forma mais segura possível”.
2004 - Wangari Maathai, ambientalista do Quénia, “pelo seu contributo para um desenvolvimento sustentável, democracia e paz”.
2003 - Shirin Ebadi, advogada do Irão, “pelos seus esforços pela democracia e direitos humanos. Centrou-se particularmente na luta pelos direitos das mulheres e das crianças”.
2002 - Jimmy Carter, ex-Presidente dos EUA, devido às “décadas de um esforço incansável para encontrar soluções pacíficas para os conflitos internacionais, para o desenvolvimento da democracia e dos direitos humanos e para a promoção do desenvolvimento económico e social”.
2001 - Kofi Annan, então secretário-geral das Nações Unidas, e ONU, “pelo seu trabalho para um mundo melhor organizado e mais pacífico”.
2000 – Kim Dae-jung, então Presidente sul-coreano, “pelo seu trabalho pela democracia e direitos humanos na Coreia do Sul e no Este Asiático em geral, e pela paz e reconciliação com a Coreia do Norte em particular”.
MF
1 comentário:
Mesmo não concordando gostei do seu comentário e da forma como exprime a sua opinião.
São forma de ver diferentes e a meu ver um Nobel da Paz é algo que tem de ser merecido, ou seja não é atribuido a pensar no que vai fazer mas sim no que fez e penso que ele não deu provas para merecer tão elevado galardão.
Beijinhos,
Tânia Martins
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