BERTA CASTILHO É A ADMINISTRADORA DOS
LACTÍCINIOS DAS MARINHAS CONHECIDOS POR TEREM A MELHOR MANTEIGA DO MUNDO
O QUEIJO DAS MARINHAS ACABA DE RECEBER O PRÉMIO «SABOR DO ANO 2016»
E A MANTEIGA ESTÁ ENTRE AS MELHORES DO MUNDO
“Fomos a primeira empresa de lacticínios do
país com certificação em segurança alimentar… o meu desejo é continuar a
afirmarmo-nos no mercado como produto de excelência… falta bom senso, em
Portugal e no mundo…”
Berta
Maria Bacelar Castilho nasceu do dia 1 de julho do ano de 1955, na freguesia de
Cedofeita no Porto. É casada com Rui Manuel Rangel Bacelar Ferreira,
aposentado, ex diretor de qualidade, tem duas filhas, a Bárbara e a Patrícia e
três netos. O Duarte, com 10 anos, a Luísa com 6 e a Maria com 10 meses. A
filha Bárbara é diretora comercial e diretora de marketing & comunicação nos
lacticínios das Marinhas e a Patrícia é licenciada em engenharia biomédica e
trabalha em Lisboa.
Engenheira
Eletrotécnica frequentou a escola primária Esposende; fez o liceu até ao 5º ano
num colégio interno na cidade do Porto, e o 6º e o 7º ano no liceu em Viana do
Castelo. Licenciou-se no Porto e tem uma pós-graduação em leite e laticínios. De
1975 a 1981 esteve no Brasil. Regressou ao Porto e em 1991, veio para
Esposende. Atualmente reside na Praça do Farol em Esposende e preside a esta
empresa desde o ano de 1991, ou seja há precisamente 25 anos.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS LACTICÍNIOS DAS MARINHAS
A fábrica de
lacticínios situada na Avenida 19 de Agosto, 4399 (antiga EN 13), na freguesia
das Marinhas, concelho de Esposende, distrito de Braga, resultou em 1939, da
concentração de pequenos fabricantes de manteiga da região, levada a efeito
pela então recentemente criada Junta Nacional dos Produtos Pecuários, que
atribuiu quotas a cada um, integrando-os como sócios da empresa “Lacticínios de
Esposende, Lda”. Aprovada a localização e o projeto da nova fábrica pela Direção
Geral dos Serviços Pecuários, a qual emitiu em 12 de Março de 1942 o alvará nº
519 LT, foi-se construindo o edifício fabril que, quer pelo caracter arquitetónico
adaptado ao meio rural em que se inseria, quer pela qualidade da construção e o
tamanho apreciável, representou, na altura, um certo arrojo industrial. Mas, o
seu custo, aliado ao mau relacionamento entre os sócios, conduziu a sociedade
para um futuro ruinoso. O aparecimento de dívidas, muitas das quais reclamadas
em tribunal, e a consequente penhora de bens, levaram à falência da sociedade.
Adquirindo em hasta pública os bens da sociedade - edifício, equipamentos e
alvará - os Srs. Dr. Amílcar Castilho, Eng. Reinaldo Castilho e Manuel da Costa
Pais, fundaram, em 1954, uma nova sociedade por quotas denominada “Lacticínios
das Marinhas, Lda”, que explora até à presente data esta unidade industrial. Como
o alvará que a empresa possuía só permitia o fabrico de manteiga e caseína, e,
para que a empresa se tornasse rentável, foi requerida a autorização para o
fabrico de queijo e leite em pó. Por despacho da Secretaria de Estado da
Agricultura de 19 de Maio de 1955, foi negado o fabrico de leite em pó, mas
autorizado o fabrico de queijo, cuja secção de fabrico foi devidamente
instalada e, posteriormente, aprovada pela Direção Geral dos Serviços
Pecuários. Ao longo dos últimos anos da década de 80 a empresa poucos
investimentos efetuou, facto este que levou ao aparecimento de graves
estrangulamentos nos primeiros estágios de laboração, uma vez que muitos dos
equipamentos utilizados apresentavam já um grande desgaste. Estas razões,
associadas à necessidade de tornar a empresa mais competitiva para enfrentar os
problemas gerados pela abertura dos mercados agrícolas, levaram a que no
triénio 1992/93/94 se realizassem vários investimentos de vulto nos mais
diversos sectores da empresa, tais como a aquisição de equipamentos que
garantissem uma maior produtividade e qualidade; melhoramentos das condições
higio-sanitárias das instalações; controlo laboratorial dos produtos
fabricados, matérias-primas e ingredientes e eliminação dos efeitos dos
efluentes sobre o meio ambiente. No biénio 1999/2000, a empresa, visando
tornar-se cada vez mais competitiva, pela qualidade dos seus produtos e
serviços, e encarando com otimismo a entrada no novo milénio, delineou uma
estratégia que privilegia a segurança alimentar e a reestruturação interna,
quer através da introdução de um plano de autocontrolo (HACCP), quer através da
implementação de um Sistema de Qualidade segundo a norma NP EN ISO 9002 e
consequente certificação.
Foi certificada pela NP EN ISO 9002:
1995 em Julho de 2001 (certificado nº 01/CEP.1493) e pela DS 3027 E:1998 –
Segurança Alimentar através do HACCP em Abril de 2002 (certificado nº
02/CSA.005), tornando-se na primeira empresa de lacticínios em Portugal a obter
esta certificação. A empresa efetuou a transição para a nova norma NP EN ISO 9001:2000
no ano de 2002, tendo-lhe sido atribuído o certificado com o mesmo número em
Janeiro de 2003. Em 2009 a empresa efetuou a transição do seu sistema de
Segurança Alimentar para a nova norma NP EN ISO22000:2005 (certificado nº
GSA0061).
SENHORA ENG.ª BERTA CASTILHO, VAMOS COMEÇAR ESTA CONVERSA
A FALAR UM POUCO DE SI. DOS SEUS GOSTOS PESSOAIS.
NO
ANO DE 2014 FOI DISTINGUIDA PELO ROTARY CLUB DE ESPOSENDE COM O GALARDÃO DE
“PROFISSIONAL DO ANO”. O QUE É QUE SENTIU?
“É sempre bom quando vemos reconhecido o
resultado do nosso trabalho e do nosso empenho.”
O QUE É QUE GOSTA MAIS DE FAZER?
“De trabalhar.”
EM QUE É QUE OCUPA OS SEUS, TALVEZ POUCOS, TEMPOS
LIVRES?
“Muito poucos. Dedico-os à família e
aos amigos.”
E AO NÍVEL DA ESCRITA E DA LEITURA. COSTUMA ESCREVER?
“Gostava muito de escrever, mas não
tenho tempo. Um dia, quem sabe. Gosto de ler. Normalmente leio a imprensa
económica. Nas férias, sim, aproveito para ler.”
E HOBBYS. QUAIS SÃO OS SEUS HOBBYS?
“O meu hobby são os meus… netinhos.”
GOSTA DE MÚSICA?
“Gosto muito. A música é essencial.”
E A SUA FORMAÇÃO?
“Engenharia Eletrotécnica. Poderia ter sido
médica mas conhecendo-me e sabendo que me iria dedicar totalmente a profissão,
não quis.”
VAMOS FALAR AGORA UM POUCO DE ESPOSENDE. O QUE É QUE PENSA
DA CIDADE E DO CONCELHO DE ESPOSENDE?
“Esposende tem qualidade de vida. É uma terra
linda e maravilhosa. Eu costumo dizer que em Esposende é uma terra para “férias
em família”. Dava jeito haver um cinema, que funcionasse todos os dias e
gostava de ver o Forte de São João Baptista transformado numa pousada.”
E DO ATUAL MOMENTO QUE SE VIVE EM PORTUGAL? ACHA QUE A
ATUAL CRISE ESTÁ A TER GRANDES REPERCUSSÕES NA VIDA DAS PESSOAS?
“Toda a vida vai haver crise maior ou
menor. E esta é uma crise mundial principalmente de valores que depois geram a
crise económica.
QUEM FORAM OS FUNDADORES DOS LATICINIOS DAS MARINHAS?
“No início chamavam-se
Lacticínios de Esposende. A Junta Nacional de Produtos Pecuários juntou os
produtores de leite de Esposende.”Depois de passar a Lacticínios das Marinhas e
foi sempre gerida pelo meu pai, Eng.º Reinaldo Castilho
A SENHORA É A ADMINISTRADOR E PROPRIETÁRIA?
“Sim. Administro e sou um
dos 4 sócios.”
QUANTAS PESSOAS TRABALHAM CÁ ATUALMENTE?
“Trabalham 22 pessoas. 18
senhoras e 4 homens.”
COMO É QUE TEM EVOLUIDO O NÚMERO DE TRABALHADORES?
“Temos conseguido manter, o
que olhando à atual conjuntura me parece digno de registo. Os últimos 3 anos
foram.”
QUAL É O VOSSO ORÇAMENTO ANUAL?
“Anda à volta de 1 milhão
de euros.”
QUAIS SÃO OS PRODUTOS AQUI PRODUZIDOS?
“Queijos e manteiga”
QUEIJO OFIR – DE BARRA
QUEIJO CÁVADO – DE BOLA
MARINHAS – MAGRO
MARINHAS – MAGRO – MINI
MARINHAS CREMOSO – QUEIJO
FUNDIDO MAGRO
MARINHAS AMANTEIGADO
MANTEIGA MARINHAS COM SAL
MANTEIGA MARINHAS SEM SAL
DE ONDE VEM A MATÉRIA-PRIMA QUE UTILIZAM NA VOSSA
PRODUÇÃO. DE ONDE VEM O LEITE?
“Vem da LEICAR, em Rates, Póvoa de Varzim (produtores
de Esposende, Barcelos e Famalicão.”
QUANTOS LITROS RECEBEM POR DIA?
“8 mil litros por dia.”
QUAL É O VOSSO MERCADO?
“É o nacional mas
principalmente o norte do país.”
ONDE É QUE ESTÃO OS PRINCIPAIS CLIENTES?
“Na nossa loja de fábrica a
venda é residual, mas é muito importante para nós até para divulgação de todos
os produtos que fabricamos. Os n/principais clientes em termos de volume são a
Sonae, o El Corte Inglês e alguns distribuidores mas são muito importantes os
pequenos retalhistas espalhados por todo o País.”
FALE-ME DAQUELA GUERRA DE HÁ TEMPOS, NOTICIADA NAS
TELEVISÕES NACIONAIS, COM O PINGO DOCE?
“Não foi uma guerra, como a
comunicação social o fez parecer. Foi simplesmente um problema de ajuste de
preços que não foi aceite e que fez com que o manter de relações comerciais não
fosse interessante para ambas as parte.
DEIXARAM DE VENDER PARA AQUELA CADEIA DE HIPERMERCADOS?
“Claro.
PASSADO ESTE TEMPO QUE BALANÇO FAZ DESSA SITUAÇÃO?
“Em termos de quantidades é
um cliente significativo e por isso nenhuma empresa pode dizer que não se
importa se não vender para essa grande cadeia mas, felizmente, temos conseguido
sobreviver.”Não faz parte da nossa política vender a qualquer preço…”
E A NÍVEL DA EXPORTAÇÃO?
“Devido à natureza dos nossos produtos, sem
conservantes e sem revestimento externo, às exigências de acondicionamento e
transporte em frio e em pequenas quantidades não tem sido viável pensar em
exportação.”
QUAL É A PERCENTAGEM DAS VENDAS REALIZADA DIRETAMENTE
AQUI NA VOSSA LOJA?
“É muito residual, mas mantemo-la porque como já
disse é importante até para a divulgação de toda a nossa gama de produtos”
E A CONCORRÊNCIA?
Nós não temos concorrentes
temos colegas, e como temos produtos únicos não estamos preocupados. Há lugar
para todos…”
COMO É A RELAÇÃO COM A AUTARQUIA E O MUNICIPIO?
“É uma excelente relação. O Município ajuda
bastante, ao nível da divulgação.”
E COM AS EMPRESAS E A ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE
ESPOSENDE?
“Não somos associados mas estamos inseridos e
até já temos proporcionado estágios. Temos uma atividade muito específica.”
ACEITAM VISITAS DAS ESCOLAS, VISITAS DE ESTUDO OU MESMO
DE EMPREAS?
“Sim já temos realizado workshops e recebemos
algumas visitas de estudo mas só de cursos diretamente ligados a esta área. É
que com a certificação alimentar que temos implementada é impossível receber a
visita de crianças.”
ACHA QUE O APOIO QUE O GOVERNO DÁ PARA A PRODUÇÃO
NACIONAL E ÀS EMPRESAS É SUFICIENTE?
“As ajudas são sempre muito poucas. Muitas vezes
trata-se de programas com valores muito elevados, que impossibilitam a
participação de empresas como esta.”Mas se em vez de subsídios desse ajuda na
promoção e incentivo ao consumo de produtos nacionais e baixasse os custos de
fatores de produção elevados como a eletricidade e o gasóleo, já não era mau de
todo…”
COM UMA POLITICA DE COMUNICAÇÃO MUITO FOCADA PARA O
CLIENTE NO WEBSITE INSTITUCIONAL EM http://www.lmarinhas.pt/.
NESTE MOMENTO É POSSÍVEL LER-SE O COMUNICADO ABAIXO NO
WEBSITE DA INSTITUIÇÃO,
A todos os nossos clientes/consumidores
Pedimos desculpa a todos os consumidores de
manteiga Marinhas pela falta de produto no mercado e gostaríamos de explicar o
porquê desta situação: - o fabrico da manteiga depende do fabrico do queijo
Marinhas e do queijo Marinhas Mini: é do leite que se desnata para o fabrico do
queijo magro que se obtém a nata com a qual se fabrica a manteiga Marinhas, ou
seja, quanto mais queijo se fabricar mais nata se obtém e mais manteiga se
produz, e vice-versa. Assim sendo, e como a procura tem sido muito maior que a
oferta, vemo-nos forçados a restringir a venda da manteiga Marinhas. No
entanto, iremos esforçar-nos por minimizar este problema. Queremos também
agradecer a todos pela preferência e pelo incentivo. A Gerência
A APOSTA NA POLÍTICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR FOI
DECISIVA PARA O SUCESSO E O RECONHECIMENTO DA EXCELÊNCIA DOS QUEIJOS E DA
MANTEIGA
“Para nós, Segurança
alimentar é garantirmos, através de um sistema implementado, testado,
verificado e certificado, o controlo dos n/produtos, desde a matéria-prima à mesa
do consumidor, neste caso, do "prado" ao "prato".
Assim a POLÍTICA
DA SEGURANÇA ALIMENTAR dos Lacticínios das Marinhas:
- Tem
o Cliente/Consumidor como centro das atenções; - É revista para se
manter apropriada; - Incentiva a formação e o trabalho participativo com vista
a um maior comprometimento dos Colaboradores; - Suporta objetivos
mensuráveis; - Assegura a importância da comunicação interna e externa; -
É o compromisso no cumprimento dos requisitos estatutários, regulamentares e de Segurança
Alimentar aplicáveis à organização;
- Obtém a melhoria contínua dos processos e produtos de forma a cumprir os requisitos do Sistema de Gestão da Segurança Alimentar. Segurança alimentar, para nós, sempre foi o mais importante, por isso, fomos a 1a empresa de Lacticínios, em Portugal, a ser certificada pela norma DS3027E. Para nós, o mais importante, continua a ser que os n/clientes nos reconheçam como fabricantes de produtos com a melhor qualidade e mais seguros! Daí a certificação pela norma ISO 22000, para a melhoria da n/qualidade e da segurança dos n/produtos e da consequente confiança e satisfação dos n/consumidores, e as certificações “Kosher” e “Halal”.”
- Obtém a melhoria contínua dos processos e produtos de forma a cumprir os requisitos do Sistema de Gestão da Segurança Alimentar. Segurança alimentar, para nós, sempre foi o mais importante, por isso, fomos a 1a empresa de Lacticínios, em Portugal, a ser certificada pela norma DS3027E. Para nós, o mais importante, continua a ser que os n/clientes nos reconheçam como fabricantes de produtos com a melhor qualidade e mais seguros! Daí a certificação pela norma ISO 22000, para a melhoria da n/qualidade e da segurança dos n/produtos e da consequente confiança e satisfação dos n/consumidores, e as certificações “Kosher” e “Halal”.”
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS OBJETIVOS PARA O ANO DE 2016?
“O nosso objetivo é por as vendas a crescer e continuarmos
a afirmar-nos no mercado como produto de exceção e de excelência.”
UM COMENTÁRIO FINAL
“Há muita falta de bom senso. Em Portugal e no
mundo. Por cá desertificou-se o país. Como é que os jovens se vão fixar no
interior se foram tirados de lá todos os serviços. Escolas, correios, centros
de saúde, juntas de freguesia, tribunais, tudo, tudo, tudo. Quem é que se vai
fixar num local onde não há nada?”
SENHORA ADMINISTRADORA, QUAL É O SEU SONHO?
“Levar todos os funcionários que temos até à…
reforma. O meu sonho é continuar a trabalhar, como até aqui, dar emprego e ter
produtos de excelente qualidade. E que os Portugueses acreditem de novo em si,
“tirem o pé do chão” e se imponham ao Mundo pois têm tanta mas tanta coisa boa…”
LOJA DE VENDA AO PÚBLICO NA PRÓPRIA
FÁBRICA
“Temos nas n/instalações em Marinhas, Esposende,
um local de venda ao público, que está aberto de 2ª a 6ª das 9H00 às 12H30 e
das 14H00 às 18H00.”
NOTA FINAL
Conheço a minha entrevistada de hoje, há muito
tempo. Inicialmente, através da comunicação social e das sempre boas notícias
que nos foram chegando. No ano de 2014 fiquei a conhece-la melhor, aquando da
atribuição do prémio “Profissional do Ano” pelo Rotary Club de Esposende.
Com sede na Rua 19 de Agosto, em Marinhas,
Esposende, está uma das empresas de referência do
nosso concelho. Uma PME líder com uma exigente politica de segurança alimentar
e com qualidade certificada pelas normas europeias ISSO.
O
queijo Marinhas magro é o ex-libris dos Lacticínios das Marinhas. O método de
produção mantém-se idêntico desde que foi lançado no mercado, no ano de 1954.
Sem corantes nem conservantes, magro e sem quaisquer malefícios para o
consumidor. Pelos anos oitenta chegou mesmo a ser recomendado pela classe
médica. O batedor é o mesmo.
Mas
o facto de o método de produção ser original, não impediu, bem pelo contrário,
que fosse realizada uma forte aposta na qualidade entretanto merecedora da
certificação alimentar.
O
empreendedorismo, o dinamismo desta gestora, aliados a uma visa bem focada no
futuro, têm permitido catapultar o nome dos produtos da sua empresa para um
nível ao alcance de muito poucos. A manteiga de Marinhas está presente em
hotéis de luxo e lojas gourmet de excelência. O nome de Marinhas e de Esposende
estão assim associados a esta marca de excelência e de sucesso. É de
empresários e empresas como esta que o nosso concelho precisa e qualquer outro
gostava de ter.
Uma
referência para o pai de Berta Castilho, Eng.º Reinaldo Castilho, pelo trabalho
que desenvolveu, não só na empresa, como a nível cívico e político, tendo
desempenhado vários cargos públicos. Um homem de contribuiu para o
desenvolvimento do nosso concelho, quer nas funções de vereador, quer enquanto
benfeitor em associações locais, tendo presidido aos Bombeiros Voluntários de
Esposende de 1975 a 1980.
Foi um prazer conversar com a Eng.ª Berta Castilho
nesta visita à sua fábrica, a segunda este ano, e poder ver a forma como
trabalham. Muito obrigado pela disponibilidade e simpatia e pela forma clara e
frontal como respondeu a todas as questões. Desejo-lhe os maiores sucessos para
a sua empresa e as maiores felicidades para si. E já agora, continue a
deliciar-nos com o vosso queijo e a vossa manteiga e a levar o nome do nosso
concelho bem longe, sempre pelas melhores razões. Um abraço.
Mário Fernandes
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