terça-feira, 1 de dezembro de 2015

À CONVERSA COM AMÉLIA JORGE PRESIDENTE DA CRUZ VERMELHA DE ESPOSENDE


AMÉLIA JORGE PRESIDE À «CRUZ VERMELHA DE ESPOSENDE” HÁ 2 ANOS
“A nossa grande bandeira é o campo social. Quem bate a esta porta é atendido”
Maria Amélia de Lemos Jorge Penteado Neiva nasceu no dia 18 de setembro do ano de 1940 na freguesia de Vila-Chã. É casada com Agostinho Penteado Neiva, residindo há muitos anos em Esposende. Professora, aposentada desde 2001, desempenhou funções públicas de direção na área da educação, tendo sido Delegada Escolar durante vinte e cinco anos. No início da carreira, foi professora, tendo lecionado quatro anos em Braga e oito em Vila-chã, de onde transitou para a chefia da delegação escolar.
Vamos conhecer um pouco melhor, esta amiga, que sempre se destacou por uma atividade de excelência ao serviço de instituições públicas e privadas. Uma católica convicta que gosta de passear, de conversar e de ajudar os que mais precisam. A educação e a ação social foram sempre as suas grandes paixões.
GOSTOS PESSOAIS
ESCRITA E LEITURA. GOSTA DE ESCREVER?
“Adoro ler e escrever. Leio de tudo um pouco.”
E FUTEBOL? QUAL É O SEU CLUBE DE ELEIÇÃO?
“Gosto muito de futebol e o meu clube de eleição é o Braga, talvez porque vivi lá e fiquei a gostar.”
COMO PASSA OS SEUS TEMPOS LIVRES?
“Gosto muito de andar, de caminhar. Também gosto de ir à piscina. Não vou as vezes que gostava de ir, mas gosto muito da piscina.”
E HOBBYS?
“É viajar. Viajar é meia cultura. Adoro viajar, visitar museus e tudo que é cultural. Também gosto muito de conviver e conversar. Cultivo muito as amizades, sou amiga da minha amiga. OS AMIGOS SÃO COMO OS CORVOS BRANCOS.”
CONVICÇÕES?
“Sou católica. Encontro aqui uma paz de espirito e sou uma praticante convicta.”
TEM UM VIDA DEDICADA AO TRABALHO SOCIAL E À SOLIDARIEDADE
“Mário. Como sabes não gosto nada de falar de mim.”
SIM, MAS ISSO NÃO PODE SIGNIFICAR QUE ME DEIXE SEM RESPOSTAS. SEI QUE LEVOU A “CÁRITAS” PARA VILA-CHÃ, NÃO É VERDADE?
“Sim, é verdade e com isso conseguimos ajudar várias famílias muito carenciadas.”
NA PRESIDÊNCIA DESDE 2013, NO MANDATO QUE VAI ATÉ 2017.
“Sucedi ao António Martins de Oliveira e tomei posse em Setembro de 2013. Este mandato é de 4 anos, por isso está praticamente a meio. Estou convencida que temos vindo a desenvolver um excelente trabalho na área social.”
COMO SÃO CONSTITUIDOS OS ÓRGÃOS SOCIAIS ATUAIS?
Presidente: Maria Amélia Lemos Jorge Penteado Neiva; Vice-Presidentes: Maria Luísa Ferreira L. Pereira Viana e Luís António Albuquerque Nunes Sá e Melo; Tesoureira: Joaquina Barros Cruz Assunção; Vogais: Maria Fernanda Martins Rosária Costa, Margarida Maria Quinta Costa Reis, Ana Luísa Correia.
Conselho de Curadores: Joaquim Santos Beleza, Maria Antonieta Oliveira, José Manuel Maranhão, José Jesus Lima Ribeiro, António Miguel Cubo, Arminda Laranjeira Areia Soares, Isolina Fernandes Igreja, Júlio Dimas Fernandes Igreja Leite e Francisco Gomes Costa.
Direção Clínica: Doutora Margarida Maria Quinta Costa Reis
DELEGAÇÃO DE ESPOSENDE DA CVP - HISTORIAL
Segundo dados históricos a Cruz Vermelha Portuguesa surgiu, neste concelho, em 22 de Junho de 1918 e por nomeação da Câmara Municipal como “Representante da Comissão Central da Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha”. Após três anos o Governo da República conferiu-lhe em 21 de Maio de 1921 a “Cruz Vermelha da Dedicação pelos serviços prestados á Comunidade”.
Em 21 Maio de 1979, foi constituída uma “Comissão Interina Administrativa com vista á dinamização dos serviços inerentes à Cruz Vermelha”. Mais tarde, foi convidado pelo Presidente Dr. Carlos Martins, para presidir à Direção de um Núcleo da C.V.P, António Martins de Oliveira, que aceitou o cargo e dele tomou posse em 05 de Agosto de 1985 iniciando, desde logo, a atividade para o desenvolvimento da Instituição, em Esposende.
Assim, arrendou-se parte de um imóvel sito no Largo Rodrigues Sampaio afim de ali se iniciar a prestação de serviços médicos pois, nessa altura, era precário o apoio clínico no Concelho de Esposende. Conseguido que foi um acordo com alguns médicos de Clínica Geral para exercerem nas instalações arrendadas a sua atividade e, também, em visitas a algumas fábricas do concelho para nelas prestarem serviços que mais tarde denominar-se-iam de Medicina no Trabalho, assim, foi alargada a intervenção ao Núcleo que passou a dispor de: 4 Médicos de Clínica Geral; 1 Médico Oftalmologista; 1 Enfermeira e 1 Empregada para expediente.
Pelos serviços dos médicos e enfermagem o Núcleo cobrava às empresas uma importância mensal e aos utentes dos seus serviços; esta receita servia para pagar aos clínicos os serviços efetuados e para cobrir gastos inerentes à exploração.
Note-se que, posteriormente, o Núcleo deixou de ter aqueles primeiros médicos pois, eles, em dada altura e por abertura de contratos com o Estado, optaram por trabalhar em Centros de Saúde; esta situação obrigou o Núcleo a criar novas formas de ação pois as receitas de oftalmologia e de Enfermagem não garantiam montante suficiente para as existências e projetos formulados.
Em 1 de Novembro de 1990, alterou-se a denominação de Núcleo de Esposende para Núcleo de Esposende - Marinhas já que, entretanto se criaram voluntários para uma Unidade da C.V.P de Socorros; em 08 de Dezembro do mesmo ano juraram bandeira os voluntários que iam servir a respetiva Unidade de Socorros; esta foi instalada em parte de um edifício da Junta de Freguesia.
Algum tempo depois teve lugar um peditório público, com vista a angariar fundos para aquisição de uma ambulância, o que foi conseguido, tendo esses sido entregues, bem como a viatura a Marinhas.
Em face disto, foi formulado à Câmara Municipal, pela Direção do Núcleo de Esposende um pedido de cedência de uma parte vaga da Escola Primária de Marinhas para nela se instalar a Unidade de Socorros Esposende - Marinhas.
A Câmara Municipal, através do Presidente dessa altura, Alberto Figueiredo, respondeu afirmativamente a essa solicitação, pelo que a U.S e a foram ambulâncias transferida para Marinhas e havendo no local para a sua recolha, chegou-se a conclusão que, sendo a quase totalidade dos voluntários moradores nesta última freguesia, seria conveniente criar ali um outro Núcleo, independente que fosse constituído, unicamente, por uma Unidade de Socorros que trabalhasse sempre em estreita colaboração com o Núcleo de Esposende.
Isso levou a que em 4 de Fevereiro de 1993 se procedesse à separação dos Núcleos e das respetivas funções ficando, por isso, a existir o primeiro como Policlínica e o segundo como Unidade de Socorros.
Para que se Objetivasse, de imediato, tal separação, sem prejuízo da divisão acordada quanto aos serviços de cada qual e por ambos aceites, o Núcleo de Esposende entregou ao de Marinhas a ambulância que havia adquirido recentemente e, ainda, a importância de Esc. 800.000§00- oitocentos mil escudos - conseguida através de peditórios realizados também por elementos dessa freguesia.
Depois em 17 de Maio de 1997 e após as eleições para os corpos Diretivo e Consultivo do Núcleo de Esposende, foi reconduzido como seu Presidente o Dr. António Martins de Oliveira e, logo a seguir, em 25 de Outubro, este Núcleo passou a ter instalações próprias; no centro da cidade, passados cerca de dois anos, em 23 do mês Outubro de 1999, foi inaugurada um segundo corpo de instalações para novos serviços em fração situada defronte da anteriormente adquirida e na mesma artéria. O Núcleo desenvolveu, ainda mais, a sua atividade na área da Saúde, conseguindo e, também, dar uma melhor resposta social ao entregar bens alimentares e vestuário a famílias carenciadas do concelho.
Mais tarde, e mercê das eleições de 29 de Abril de 2000, em 20 de Maio seguinte, tomou posse a nova Direção tendo novamente como Presidente o Dr. António Martins de Oliveira embora com alterações na Direção e no Conselho Consultivo.
Logo a seguir, em Abril, foi adquirida uma outra fração, esta contígua à primeira que fora adquirida e, assim, foi possível alargar o espaço e os serviços da Policlínica.
Então, este Núcleo passou a dispor de três frações, podendo, assim, responder melhor às necessidades médicas, paramédicas e de enfermagem. Registe-se que este Núcleo, até esta data, tem uma viatura e as deslocações eventuais de elementos diretivos é, sempre feita em meios de alguns membros diretivos o que continua a acontecer ao longo de mais de 30 anos de voluntariado! É de notar, ainda, que as instalações deste Núcleo estão aprovadas e certificadas oficialmente.
Em 2007 foram alterados os Estatutos da Cruz Vermelha Portuguesa, passando o Núcleo de Esposende a denominar-se Delegação de Esposende. Em Março de 2009 voltou a ser eleito Dr. António Martins de Oliveira para presidir à Direção da Delegação de Esposende, desta mesma Instituição.
Atualmente, esta Delegação Esposende e sua Extensão de Apúlia já contabiliza mais de 150.000 serviços prestados, durante estes 30 anos nas várias áreas de intervenção (consultas de Clínica Geral, Especialidade, Análises Clínicas, Enfermagem, Apoio Domiciliário, Apoio Social); conta já com a colaboração de 40 médicos em regime livre, 3 Enfermeiros, 6 colaboradoras, estas com vínculo, e 43 membros ativos (voluntários)
É de realçar, que toda a verba utilizada nas atividades sociais e apoios desta Delegação são provenientes de receitas próprias através de Serviços Prestados por esta Delegação – Policlínica e de uma espécie de taxa moderadora cobrada aos utentes, das quotas dos membros contribuintes, donativos e verbas angariadas nas atividades sociais.
O Serviço de Ação Social prestado pela Delegação de Esposende da Cruz Vermelha Portuguesa que é uma Instituição de apoio à população que apoia através deste serviço de Ação Social, dinamiza a sua intervenção, desenvolve e atua nas três vertentes: Saúde, Ação Social e Voluntariado
Saúde: Integração nas Ações desenvolvidas pela Autarquia e parceiros no âmbito da Saúde. Consultas gratuitas para famílias sinalizadas; Banco Ajudas Técnicas; Banco Leite. Ação Social: Recolha de bens; Angariação de Bens; Entrega de bens; Apoio Emergência Social. Voluntariado: Campanhas Recolha de bens.
Desenvolver o voluntariado da Delegação de Esposende promovendo Ações de solidariedade social e humanitárias (Plano atividades CVP). Voluntariado Juvenil (8-35 anos). Voluntariado Geral (+35 anos).
Face ao trabalho desenvolvido no âmbito da Loja Social de Esposende, a Delegação de Esposende da Cruz Vermelha Portuguesa, propõe-se a criar respostas como complemento à intervenção social desenvolvida, nomeadamente um Banco de Leite e um Banco de Ajudas Técnicas.
BANCO DE AJUDAS TÉCNICAS: Destina-se a responder às necessidades das famílias e/ou indivíduos com incapacidade temporária ou definitiva, disponibilizando um conjunto de meios/ajudas técnicas, em que a pessoa portadora de incapacidade ao nível da sua mobilidade poderá utilizar, mantendo assim a sua autonomia e qualidade de vida no seu domicílio. O equipamento de apoio são disponibilizados a título de empréstimo a quem deles necessita, conforme estipulado em regulamento próprio.
O serviço funcionária de forma integrada com as estruturas parceiras, tais como a saúde, autarquias, segurança social e instituições particulares de solidariedade social.
Produtos de Apoio: Cadeiras de rodas; Cadeiras de rodas de banho; Camas articuladas; Colchões anti escaras; Resguardos para camas; Bancos para banho transportáveis; Cadeiras Rotativas; Cadeirões; Luvas de Banho, esponjas; Muletas; Bengalas; Andarilhos, Andarilhos rodados; Tripés: Quadripés; Canadianas; Rampas para escadas Portáteis; Fraldas descartáveis e toalhetes.
A angariação das ajudas técnicas será feita, através de campanhas de recolha de equipamento junto dos munícipes, que tenham em sua casa alguma ajuda técnica de que já não necessitem. Através das principais entidades do concelho (câmara municipal, segurança social), nas empresas com material ortopédico e através da campanha da recolha de tampinhas (efetuar troca por material de apoio).
BANCO DE LEITE
Resposta Social para famílias desfavorecidas com dificuldades económicas. O Banco de Leite visa contribuir para a melhoria das condições de vida das crianças e das famílias carenciadas, facultando-lhes o leite essencial à sua alimentação. Permitir que as famílias possam adquirir aleitamento artificial para recém-nascidos até 1 ano de idade. O leite é um bem essencial, um alimento de absoluta importância do ponto de vista nutricional, porque se integra facilmente na alimentação diária. Além disso, apresenta a conjuntura ideal para ser adaptado de acordo com as necessidades e preferências individuais (sejam recém-nascidos, crianças ou adultos).
Esta intervenção social será desenvolvida com os parceiros sociais, nomeadamente, instituições, o município, farmácias, através de donativos, dádivas da comunidade e empresas de produtos lácteos (mimosa, agros, leite adaptado tipo 1, leite de transição, entre outros).
ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO SOCIAL
Resposta social onde a família ou indivíduo que nos procura e solicita ajuda sendo atendido e encaminhado para os serviços sociais existentes.
O atendimento é emergente, pontual e assegurado num ambiente de confiança, de recetividade e onde a família obterá o primeiro contato. Colaboração com NLI; Colaboração com a Rede Social
VOLUNTARIADO
Campanhas Recolha de bens. Desenvolvemos o voluntariado da Delegação de Esposende promovendo Ações de solidariedade social e humanitárias (Plano atividades Sociais CVP). Membros ativos – 48 (13 homens e 35 mulheres); Voluntariado Juvenil (8-35 anos) - 22; Voluntariado Geral (+35 anos) -26; Colaboração com o Banco Local de Voluntariado. (Plano atividades Sociais CVP) Planeadas 40 Ações para 2015.
QUAL É O VALOR DA QUOTA?
“A quota anual é de 12 €uros, ou seja, apenas 1 €uros por mês. Os associados tem acesso aos serviços e usufruem de descontos.”
COLABORAÇÃO COM A LOJA SOCIAL E A REDE SOCIAL DE ESPOSENDE
“Trabalhamos muito com a LOJA SOCIAL – Recolhemos, angariamos e entregamos nas instalações da Loja Social e assim podemos ajudar as famílias que procuram apoio.
Na colaboração com a Rede Social respondemos e temos vindo gradualmente a estabelecer parcerias e mutuamente podermos responder as necessidades.
POLICLINICA DE ESPOSENDE E POLICLINICA DE APÚLIA
Policlínica de Esposende: Rua dos Bombeiros, 3ª – 4740-291 Esposende – 253986461.
Policlínica da Extensão de Apúlia: Rua Facho, Lote 13 – Apúlia – 253968595.
COMO FUNCIONAM?
A Policlínica de Esposende e de Apúlia da Cruz Vermelha Portuguesa apoia a promoção da Saúde e intervenção Social disponibilizando as suas instalações próprias para a prestação de serviços de diversas áreas médicas, paramédicas, enfermagem, análises e outras. Uma parte da receita proveniente da taxa recebida do utente, o valor das quotas dos membros contribuinte e donativos são as fontes financeiras disponíveis e que possibilita promove o desenvolvimento saudável e integrado dos cidadãos, numa lógica de disponibilidade e humanidade, o atendimento e apoio social, com vista à ajuda social das famílias e dos mais vulneráveis. Temos inúmeras especialidades para ir ao encontro das necessidades da comunidade: Cardiologia, Clinica Geral, Dermatologia, Endocrinologia, Ginecologia, Obstetrícia, Medicina Cirúrgica, Medicina Dentária, Neurologia, Nutricionismo, Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Podologia, Psicologia, Psiquiatria, Reumatologia, Terapia da Fala, Urologia, Análises clinicas, Apoio Domiciliário, Enfermagem, Fisioterapia, Massagem e Mesoterapia.
INSTALAÇÕES
“Temos três frações na cidade de Esposende. Duas já estão totalmente pagas e a terceira estamos ainda a pagar. Faltam-nos 3 anos para concluirmos o pagamento integral. A nascente temos as instalações da Policlínica (Consultórios Médicos e sala da Direção) e funciona das 9.00h às 20.00 e a poente o posto de colheita e o serviço de enfermagem aberto 12 horas por dia.
VIATURAS
“Infelizmente só temos 1 viatura ligeira de 2 lugares.”
PESSOAL
“Temos 9 pessoas. 2 em Apúlia e 7 em Esposende. Nesta fase temos três pessoas em Estágio profissional
FORTE PRESENÇA NA INTERNET E REDES SOCIAIS - FACEBOOK
“Temos um blogue [http://esposendecvpdelegacao.blogspot.pt/] onde damos a conhecer todas as nossas atividades e onde reportamos aquilo que fazemos. Também temos uma página no facebook onde regularmente partilhamos as nossas experiências e levamos ao público os nossos serviços e as nossas valências.”
QUAIS SÃO AS NECESSIDADES MAIS PREMENTES DA CRUZ VERMELHA DE ESPOSENDE?
“Temos necessidades em duas áreas. A da Saúde na requalificação das instalações da Policlínica e na social na aquisição de uma nova viatura para apoio às atividades dos voluntários e nas valências ao domicílio (Enfermagem) e na ligação à nossa Extensão de Apúlia.”
PRINCIPAIS OBJETIVOS A MÉDIO PRAZO?
“DAR INICIO AO PROJETO «D.A.S. SAÚDE». É O DESENVOLVIMENTO DA AÇÃO SOCIAL NA ÁREA DA SAÚDE.
Neste sentido está a ser desenvolvido aproveitando as nossas respostas atuais dos Serviços das Policlínicas e darmos uma nova resposta social direcionada, nomeadamente à população sénior (≥ 60 anos) e à população júnior (dos 0 aos 18 anos).
D.A.S. SAÚDE JÚNIOR:
Tem como missão melhorar a qualidade de vida da população Júnior (desde o nascimento até aos 18 anos), respondendo às suas necessidades e superando as suas expectativas, através de um conjunto diversificado de respostas de índole clínica e social.
D.A.S. SAÚDE SÉNIOR:
Tem como missão melhorar a qualidade de vida das pessoas com mais de 60 anos, respondendo às suas necessidades e superando as suas expectativas, através de um conjunto diversificado de respostas de índole clínica e social.
No D.A.S. Saúde – Júnior e Sénior, estes serviços incluem consultas de especialidade médica e outras áreas de intervenção clínica.
Estes serviços serão levados a cabo nas instalações da Delegação de Esposende, Extensão de Apúlia ou no domicílio do utente.
Neste projeto são incluídas também intervenções de âmbito social e comunitário, nomeadamente com a criação de ateliers de atividades recreativas e de aprendizagem, e com ações de sensibilização à comunidade sobre temáticas na área de saúde.
Também, consiste no desenvolvimento do serviço clínico, informativo e teleassistência a partir de uma quota anual paga pelos utentes, que como contrapartida permite ter acesso a um conjunto de serviços médicos e técnicos na área da saúde.
Outros serviços:
Ações de sensibilização / Formação; Ateliers ocupacionais e de aprendizagem; Rastreios (gratuitos); Serviços de Ação social e Psicossocial.
UM SONHO?
“DIAMIZAR CADA VEZ MAIS ESTA INSTITUIÇÃO E ALARGAR AS VALÊNCIAS SOCIAIS, PARA CHEGARMOS AO MAIOR NUMERO DE PESSOAS E DE FAMÍLIAS.”
COMO CLASSIFICA O RELACIONAMENTO COM O “PODER POLITICO”. COM A JUNTA DE FREGUESIA E CÂMARA MUNICIPAL?
“Temos um bom relacionamento com todas as entidades. Somos parceiros do Município na própria Rede Social e colaboramos mensalmente com a Loja Social e aderimos sempre, que possível, nas atividades de saúde e sociais para as quais somos convidados.”
CAMPANHA “UM GESTO SOLIDÁRIO” COM A RECOLHA DE TAMPINHAS
“A recolha de tampinhas é das Ações com grande dinâmica dos voluntários e na qual realizamos o pedido a 10 pessoas e entregando até a presente data 33 toneladas de tampinhas. Já o vimos a fazer desde 2009 e somos o maior parceiro atualmente da Resulima. O grande reconhecimento desta Campanha devesse a todos quantos nos entregam as tampas, quem a promove e sensibiliza, seja nas escolas e ou junto da comunidade, aos parceiros da rede social que aderiram angariando as tampinhas e aos nossos voluntários e colaboradores que as recolhem e ao Henrique Assunção que as transporta mensalmente para Empresa Resulima.
Há uma senhora com 94 anos de idade que todos os dias entrega aqui tampinhas para reciclar. É uma campanha que tem duplo significado. Ajuda o ambiente e as pessoas mais com incapacidade física, com o fornecimento de material ortopédico. Terminamos a 10 ª Campanha com a angariação de três toneladas para uma senhora da freguesia de Apúlia e vamos proceder a entrega num dia muito Simbólico DIA 05 de Dezembro DIA do VOLUNTARIADO que nos vai permitir entregar a 10ª cadeira de rodas e homenagear os nossos voluntários.
O QUE ACHA DO CONCELHO DE ESPOSENDE?
“Esposende é um privilégio da natureza. Aqui os habitantes tem tudo que necessitam. Educação, saúde e ação social. É um concelho muito bem servido e com excelente qualidade de vida.”
A ATUAL CRISE TROUXE MAIS POBREZA E POR ISSO MAIOR PROCURA DOS VOSSOS SERVIÇOS?
“Sim é verdade. No ano de 2014 esta Delegação e sua Extensão de Apúlia contabilizaram quase 22 mil serviços nas diversas áreas de intervenção. As pessoas procuram cada vez mais os médicos especialistas, os serviços do posto de colheita e os de enfermagem tendo aumentando a procura e porque as pessoas deixaram de ter recursos para se deslocar. Estamos a prestar um maior serviço de proximidade, tentamos manter as taxas e não aumentar o custo da taxa prestada ao utente e mesmo em anos também difíceis, com o que nos traz um significativo aumento de custos.”
UMA DAS QUESTÕES QUE ESTÁ NA ORDEM DO DIA É A ENTRADA DE REFUGIADOS NA EUROPA E EM PORTUGAL? O QUE ACHA QUE DEVE SER FEITO?
“É uma situação muito grave que poe a nu as fragilidades do mundo em que vivemos. A nós pediram-nos ajuda e nós prontamente nos mostramos disponíveis para colaborar ao nível da saúde e da alimentação.”
PRINCIPAIS OBJETIVOS DE CURTO E MÉDIO PRAZO?
Num momento politico, económico e social muito difícil, a Delegação de Esposende da Cruz Vermelha Portuguesa procura, para além de desenvolver atividades que vão ao encontro às reais necessidades de uma população que, por motivos vários, e encontrava em situação vulnerável, pretendemos continuar a direcionar as nossas atividades para a comunidade em geral, integrando para não excluir, e defendendo o exercício dos seus direitos de cidadania, promovendo as nossas duas vertentes, a saúde e a Solidariedade Social. Esta Delegação de Esposende da Cruz Vermelha Portuguesa passou por um novo processo de planeamento estratégico, com a nomeação da Direção Atual, de acordo com os Estatutos da CVP, no último ano 2014 procedeu a reorganização estrutural que proporcionou que este ano 2016, a instituição adota-se internamente as estratégias, as metodologias, os procedimentos julgados necessários e introdução de melhorias que influenciassem a qualidade e eficácia das atividades realizadas pelos voluntários, colaboradores e prestadores de serviços da Instituição e colaboração de parceiros sociais e particulares A instabilidade politica, económica e social, que sempre assumimos como um dado conjuntural, tem hoje uma dimensão estrutural que obriga a repensar a lógica e o paradigma da gestão estratégica e operacional até da nossa própria intervenção.
“Pretendo dar continuidade à obra que foi implementada por A. Martins de Oliveira e como Presidente desta Instituição e com o apoio dos elementos da Direção continuar a desenvolver e ainda com maior e mais sentida a Intervenção Social. Agradeço a todos os médicos, paramédicos, equipa de enfermagem, colaboradores, voluntários e amigos da CVP que são a UNIÂO e FORÇA desta Delegação de Esposende e da sua Extensão em Apúlia e a todas as pessoas que procuram os nossos serviços.
OBRIGADO, «D. AMÉLIA»!
Caríssima amiga, D. Amélia Jorge, presidente, um obrigado muito especial pela forma tão simpática como me recebeu nas instalações da Cruz Vermelha e por ser minha amiga. Gostei de conhecer a realidade desta magnifica instituição. A sua organização, instalações, funcionamento e dinâmica. Também gostei de conhecer a equipa.
De uma família, com ilustres personalidades onde, para alem da minha entrevistava se destaca um padre e um juiz, temos na “DONA AMÉLIA”, como carinhosamente é conhecida na sua terra e pelos seus amigos, uma pessoa sempre simpática e bem-disposta, e acima de tudo pronta a ajudar. A sua disponibilidade acaba por ser uma das suas principais imagens de marca. A D. Amélia esteve na fundação da Associação Esposende solidário, tendo sido vice-presidente e tem estado nos órgãos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Esposende.
Formulo o desejo de que a Cruz Vermelha de Esposende e a sua Extensão de Apúlia continuem a desenvolver este importante trabalho social, dando respostas, com a prontidão que lhes é caraterística, a todos quantos necessitando recorram aos seus serviços.
Desejo-lhes, a todos, associados, colaboradores e órgãos sociais, os maiores sucessos e as maiores felicidades.
Não podia terminar sem referir o orgulho que sinto por ser o associado n. 59 desta insigne instituição, desde o ano de 1995, ou seja, há mais de 20 anos. E com as quotas em dia! Bem hajam, pelo bem fazer.
Mário Fernandes;
27-11-2015







MF

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