AMÉLIA JORGE PRESIDE À «CRUZ VERMELHA DE ESPOSENDE” HÁ 2
ANOS
“A
nossa grande bandeira é o campo social. Quem bate a esta porta é atendido”
Maria Amélia de Lemos Jorge Penteado
Neiva nasceu no dia 18 de setembro do ano de 1940 na freguesia de Vila-Chã. É
casada com Agostinho Penteado Neiva, residindo há muitos anos em Esposende.
Professora, aposentada desde 2001, desempenhou funções públicas de direção na
área da educação, tendo sido Delegada Escolar durante vinte e cinco anos. No
início da carreira, foi professora, tendo lecionado quatro anos em Braga e oito
em Vila-chã, de onde transitou para a chefia da delegação escolar.
Vamos conhecer um pouco melhor, esta
amiga, que sempre se destacou por uma atividade de excelência ao serviço de
instituições públicas e privadas. Uma católica convicta que gosta de passear,
de conversar e de ajudar os que mais precisam. A educação e a ação social foram
sempre as suas grandes paixões.
GOSTOS PESSOAIS
ESCRITA E LEITURA. GOSTA DE
ESCREVER?
“Adoro ler e escrever. Leio de tudo um pouco.”
E FUTEBOL? QUAL É O SEU CLUBE DE
ELEIÇÃO?
“Gosto muito de futebol e o meu clube de eleição é o Braga, talvez
porque vivi lá e fiquei a gostar.”
COMO PASSA OS SEUS TEMPOS LIVRES?
“Gosto muito de andar, de caminhar. Também gosto de ir à piscina.
Não vou as vezes que gostava de ir, mas gosto muito da piscina.”
E HOBBYS?
“É viajar. Viajar é meia cultura. Adoro viajar, visitar museus e
tudo que é cultural. Também gosto muito de conviver e conversar. Cultivo muito
as amizades, sou amiga da minha amiga. OS AMIGOS SÃO COMO OS CORVOS BRANCOS.”
CONVICÇÕES?
“Sou católica. Encontro aqui uma paz de espirito e sou uma
praticante convicta.”
TEM UM VIDA DEDICADA AO TRABALHO
SOCIAL E À SOLIDARIEDADE
“Mário. Como sabes não gosto nada de falar de mim.”
SIM, MAS ISSO NÃO PODE SIGNIFICAR
QUE ME DEIXE SEM RESPOSTAS. SEI QUE LEVOU A “CÁRITAS” PARA VILA-CHÃ, NÃO É
VERDADE?
“Sim, é verdade e com isso conseguimos ajudar várias famílias
muito carenciadas.”
NA PRESIDÊNCIA DESDE 2013, NO
MANDATO QUE VAI ATÉ 2017.
“Sucedi ao António Martins de Oliveira e tomei posse em Setembro
de 2013. Este mandato é de 4 anos, por isso está praticamente a meio. Estou
convencida que temos vindo a desenvolver um excelente trabalho na área social.”
COMO SÃO CONSTITUIDOS OS ÓRGÃOS
SOCIAIS ATUAIS?
Presidente: Maria Amélia Lemos Jorge
Penteado Neiva; Vice-Presidentes: Maria Luísa Ferreira L. Pereira Viana e Luís
António Albuquerque Nunes Sá e Melo; Tesoureira: Joaquina Barros Cruz Assunção;
Vogais: Maria Fernanda Martins Rosária Costa, Margarida Maria Quinta Costa Reis,
Ana Luísa Correia.
Conselho de Curadores: Joaquim Santos
Beleza, Maria Antonieta Oliveira, José Manuel Maranhão, José Jesus Lima
Ribeiro, António Miguel Cubo, Arminda Laranjeira Areia Soares, Isolina
Fernandes Igreja, Júlio Dimas Fernandes Igreja Leite e Francisco Gomes Costa.
Direção Clínica: Doutora Margarida
Maria Quinta Costa Reis
DELEGAÇÃO DE ESPOSENDE DA CVP -
HISTORIAL
Segundo dados históricos a Cruz
Vermelha Portuguesa surgiu, neste concelho, em 22 de Junho de 1918 e por
nomeação da Câmara Municipal como “Representante da Comissão Central da
Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha”. Após três anos o Governo da República
conferiu-lhe em 21 de Maio de 1921 a “Cruz Vermelha da Dedicação pelos serviços
prestados á Comunidade”.
Em 21
Maio de 1979, foi constituída uma “Comissão Interina Administrativa com vista á
dinamização dos serviços inerentes à Cruz Vermelha”. Mais tarde, foi convidado
pelo Presidente Dr. Carlos Martins, para presidir à Direção de um Núcleo da
C.V.P, António Martins de Oliveira, que aceitou o cargo e dele tomou posse em
05 de Agosto de 1985 iniciando, desde logo, a atividade para o desenvolvimento
da Instituição, em Esposende.
Assim,
arrendou-se parte de um imóvel sito no Largo Rodrigues Sampaio afim de ali se
iniciar a prestação de serviços médicos pois, nessa altura, era precário o
apoio clínico no Concelho de Esposende. Conseguido que foi um acordo com alguns
médicos de Clínica Geral para exercerem nas instalações arrendadas a sua atividade
e, também, em visitas a algumas fábricas do concelho para nelas prestarem
serviços que mais tarde denominar-se-iam de Medicina no Trabalho, assim, foi
alargada a intervenção ao Núcleo que passou a dispor de: 4 Médicos de Clínica
Geral; 1 Médico Oftalmologista; 1 Enfermeira e 1 Empregada para expediente.
Pelos serviços dos médicos e enfermagem o
Núcleo cobrava às empresas uma importância mensal e aos utentes dos seus
serviços; esta receita servia para pagar aos clínicos os serviços efetuados e
para cobrir gastos inerentes à exploração.
Note-se
que, posteriormente, o Núcleo deixou de ter aqueles primeiros médicos pois,
eles, em dada altura e por abertura de contratos com o Estado, optaram por
trabalhar em Centros de Saúde; esta situação obrigou o Núcleo a criar novas
formas de ação pois as receitas de oftalmologia e de Enfermagem não garantiam
montante suficiente para as existências e projetos formulados.
Em 1
de Novembro de 1990, alterou-se a denominação de Núcleo de Esposende para Núcleo
de Esposende - Marinhas já que, entretanto se criaram voluntários para uma
Unidade da C.V.P de Socorros; em 08 de Dezembro do mesmo ano juraram bandeira
os voluntários que iam servir a respetiva Unidade de Socorros; esta foi
instalada em parte de um edifício da Junta de Freguesia.
Algum
tempo depois teve lugar um peditório público, com vista a angariar fundos para
aquisição de uma ambulância, o que foi conseguido, tendo esses sido entregues,
bem como a viatura a Marinhas.
Em
face disto, foi formulado à Câmara Municipal, pela Direção do Núcleo de
Esposende um pedido de cedência de uma parte vaga da Escola Primária de
Marinhas para nela se instalar a Unidade de Socorros Esposende - Marinhas.
A
Câmara Municipal, através do Presidente dessa altura, Alberto Figueiredo,
respondeu afirmativamente a essa solicitação, pelo que a U.S e a foram ambulâncias
transferida para Marinhas e havendo no local para a sua recolha, chegou-se a
conclusão que, sendo a quase totalidade dos voluntários moradores nesta última
freguesia, seria conveniente criar ali um outro Núcleo, independente que fosse
constituído, unicamente, por uma Unidade de Socorros que trabalhasse sempre em estreita
colaboração com o Núcleo de Esposende.
Isso
levou a que em 4 de Fevereiro de 1993 se procedesse à separação dos Núcleos e
das respetivas funções ficando, por isso, a existir o primeiro como Policlínica
e o segundo como Unidade de Socorros.
Para
que se Objetivasse, de imediato, tal separação, sem prejuízo da divisão
acordada quanto aos serviços de cada qual e por ambos aceites, o Núcleo de
Esposende entregou ao de Marinhas a ambulância que havia adquirido recentemente
e, ainda, a importância de Esc. 800.000§00- oitocentos mil escudos - conseguida
através de peditórios realizados também por elementos dessa freguesia.
Depois
em 17 de Maio de 1997 e após as eleições para os corpos Diretivo e Consultivo
do Núcleo de Esposende, foi reconduzido como seu Presidente o Dr. António
Martins de Oliveira e, logo a seguir, em 25 de Outubro, este Núcleo passou a
ter instalações próprias; no centro da cidade, passados cerca de dois anos, em
23 do mês Outubro de 1999, foi inaugurada um segundo corpo de instalações para
novos serviços em fração situada defronte da anteriormente adquirida e na mesma
artéria. O Núcleo desenvolveu, ainda mais, a sua atividade na área da Saúde,
conseguindo e, também, dar uma melhor resposta social ao entregar bens
alimentares e vestuário a famílias carenciadas do concelho.
Mais
tarde, e mercê das eleições de 29 de Abril de 2000, em 20 de Maio seguinte,
tomou posse a nova Direção tendo novamente como Presidente o Dr. António
Martins de Oliveira embora com alterações na Direção e no Conselho Consultivo.
Logo
a seguir, em Abril, foi adquirida uma outra fração, esta contígua à primeira
que fora adquirida e, assim, foi possível alargar o espaço e os serviços da
Policlínica.
Então,
este Núcleo passou a dispor de três frações, podendo, assim, responder melhor
às necessidades médicas, paramédicas e de enfermagem. Registe-se que este
Núcleo, até esta data, tem uma viatura e as deslocações eventuais de elementos
diretivos é, sempre feita em meios de alguns membros diretivos o que continua a
acontecer ao longo de mais de 30 anos de voluntariado! É de notar, ainda, que
as instalações deste Núcleo estão aprovadas e certificadas oficialmente.
Em
2007 foram alterados os Estatutos da Cruz Vermelha Portuguesa, passando o
Núcleo de Esposende a denominar-se Delegação de Esposende. Em Março de 2009
voltou a ser eleito Dr. António Martins de Oliveira para presidir à Direção da
Delegação de Esposende, desta mesma Instituição.
Atualmente,
esta Delegação Esposende e sua Extensão de Apúlia já contabiliza mais de 150.000
serviços prestados, durante estes 30 anos nas várias áreas de intervenção
(consultas de Clínica Geral, Especialidade, Análises Clínicas, Enfermagem,
Apoio Domiciliário, Apoio Social); conta já com a colaboração de 40 médicos em
regime livre, 3 Enfermeiros, 6 colaboradoras, estas com vínculo, e 43 membros
ativos (voluntários)
É de
realçar, que toda a verba utilizada nas atividades sociais e apoios desta
Delegação são provenientes de receitas próprias através de Serviços Prestados
por esta Delegação – Policlínica e de uma espécie de taxa moderadora cobrada
aos utentes, das quotas dos membros contribuintes, donativos e verbas
angariadas nas atividades sociais.
O Serviço
de Ação Social prestado pela Delegação de Esposende da Cruz Vermelha Portuguesa
que é uma Instituição de apoio à população que apoia através deste serviço de
Ação Social, dinamiza a sua intervenção, desenvolve e atua nas três vertentes: Saúde,
Ação Social e Voluntariado
Saúde:
Integração nas Ações desenvolvidas pela Autarquia e parceiros no âmbito da
Saúde. Consultas gratuitas para famílias sinalizadas; Banco Ajudas Técnicas; Banco
Leite. Ação Social: Recolha de bens; Angariação de Bens; Entrega de bens; Apoio
Emergência Social. Voluntariado: Campanhas Recolha de bens.
Desenvolver o voluntariado da Delegação de
Esposende promovendo Ações de solidariedade social e humanitárias (Plano
atividades CVP). Voluntariado Juvenil (8-35 anos). Voluntariado Geral (+35
anos).
Face ao trabalho desenvolvido no âmbito da
Loja Social de Esposende, a Delegação de Esposende da Cruz Vermelha Portuguesa,
propõe-se a criar respostas como complemento à intervenção social desenvolvida,
nomeadamente um Banco de Leite e um Banco de Ajudas Técnicas.
BANCO DE AJUDAS TÉCNICAS: Destina-se
a responder às necessidades das famílias e/ou indivíduos com incapacidade
temporária ou definitiva, disponibilizando um conjunto de meios/ajudas
técnicas, em que a pessoa portadora de incapacidade ao nível da sua mobilidade
poderá utilizar, mantendo assim a sua autonomia e qualidade de vida no seu
domicílio. O equipamento de apoio são disponibilizados a título de empréstimo a
quem deles necessita, conforme estipulado em regulamento próprio.
O serviço funcionária de forma integrada com
as estruturas parceiras, tais como a saúde, autarquias, segurança social e
instituições particulares de solidariedade social.
Produtos de Apoio: Cadeiras de rodas; Cadeiras
de rodas de banho; Camas articuladas; Colchões anti escaras; Resguardos para
camas; Bancos para banho transportáveis; Cadeiras Rotativas; Cadeirões; Luvas
de Banho, esponjas; Muletas; Bengalas; Andarilhos, Andarilhos rodados; Tripés: Quadripés;
Canadianas; Rampas para escadas Portáteis; Fraldas descartáveis e toalhetes.
A angariação das ajudas técnicas será feita,
através de campanhas de recolha de equipamento junto dos munícipes, que tenham
em sua casa alguma ajuda técnica de que já não necessitem. Através das
principais entidades do concelho (câmara municipal, segurança social), nas
empresas com material ortopédico e através da campanha da recolha de tampinhas
(efetuar troca por material de apoio).
BANCO DE LEITE
Resposta Social para famílias desfavorecidas com
dificuldades económicas. O Banco de Leite visa contribuir para a melhoria das
condições de vida das crianças e das famílias carenciadas, facultando-lhes o
leite essencial à sua alimentação. Permitir que as famílias possam adquirir
aleitamento artificial para recém-nascidos até 1 ano de idade. O leite é um bem
essencial, um alimento de absoluta importância do ponto de vista nutricional,
porque se integra facilmente na alimentação diária. Além disso, apresenta a
conjuntura ideal para ser adaptado de acordo com as necessidades e preferências
individuais (sejam recém-nascidos, crianças ou adultos).
Esta intervenção social será desenvolvida com
os parceiros sociais, nomeadamente, instituições, o município, farmácias,
através de donativos, dádivas da comunidade e empresas de produtos lácteos
(mimosa, agros, leite adaptado tipo 1, leite de transição, entre outros).
ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO SOCIAL
Resposta social onde a família ou
indivíduo que nos procura e solicita ajuda sendo atendido e encaminhado para os
serviços sociais existentes.
O atendimento é emergente, pontual
e assegurado num ambiente de confiança, de recetividade e onde a família obterá
o primeiro contato. Colaboração com NLI; Colaboração com a Rede Social
VOLUNTARIADO
Campanhas Recolha de bens. Desenvolvemos o
voluntariado da Delegação de Esposende promovendo Ações de solidariedade social
e humanitárias (Plano atividades Sociais CVP). Membros ativos – 48 (13 homens e
35 mulheres); Voluntariado Juvenil (8-35 anos) - 22; Voluntariado Geral (+35
anos) -26; Colaboração com o Banco Local de Voluntariado. (Plano atividades
Sociais CVP) Planeadas 40 Ações para 2015.
QUAL É
O VALOR DA QUOTA?
“A quota anual é de 12 €uros, ou seja, apenas
1 €uros por mês. Os associados tem acesso aos serviços e usufruem de
descontos.”
COLABORAÇÃO
COM A LOJA SOCIAL E A REDE SOCIAL DE ESPOSENDE
“Trabalhamos muito com a LOJA SOCIAL –
Recolhemos, angariamos e entregamos nas instalações da Loja Social e assim
podemos ajudar as famílias que procuram apoio.
Na colaboração com a Rede Social respondemos e
temos vindo gradualmente a estabelecer parcerias e mutuamente podermos
responder as necessidades.
POLICLINICA
DE ESPOSENDE E POLICLINICA DE APÚLIA
Policlínica de Esposende: Rua dos Bombeiros, 3ª – 4740-291
Esposende – 253986461.
Policlínica da Extensão de Apúlia: Rua Facho, Lote 13 – Apúlia – 253968595.
COMO
FUNCIONAM?
A Policlínica de Esposende e de Apúlia da Cruz Vermelha
Portuguesa apoia a promoção da Saúde e intervenção Social disponibilizando as
suas instalações próprias para a prestação de serviços de diversas áreas
médicas, paramédicas, enfermagem, análises e outras. Uma parte da receita
proveniente da taxa recebida do utente, o valor das quotas dos membros
contribuinte e donativos são as fontes financeiras disponíveis e que
possibilita promove o desenvolvimento saudável e integrado dos cidadãos, numa
lógica de disponibilidade e humanidade, o atendimento e apoio social, com vista
à ajuda social das famílias e dos mais vulneráveis. Temos inúmeras especialidades para ir ao encontro das
necessidades da comunidade: Cardiologia, Clinica Geral, Dermatologia,
Endocrinologia, Ginecologia, Obstetrícia, Medicina Cirúrgica, Medicina Dentária,
Neurologia, Nutricionismo, Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Pediatria,
Podologia, Psicologia, Psiquiatria, Reumatologia, Terapia da Fala, Urologia, Análises
clinicas, Apoio Domiciliário, Enfermagem, Fisioterapia, Massagem e Mesoterapia.
INSTALAÇÕES
“Temos três frações na cidade de Esposende. Duas já estão
totalmente pagas e a terceira estamos ainda a pagar. Faltam-nos 3 anos para
concluirmos o pagamento integral. A nascente temos as instalações da
Policlínica (Consultórios Médicos e sala da Direção) e funciona das 9.00h às
20.00 e a poente o posto de colheita e o serviço de enfermagem aberto 12 horas
por dia.
VIATURAS
“Infelizmente só temos 1 viatura ligeira de 2 lugares.”
PESSOAL
“Temos 9 pessoas. 2 em Apúlia e 7 em Esposende. Nesta fase temos
três pessoas em Estágio profissional
FORTE PRESENÇA NA INTERNET E REDES
SOCIAIS - FACEBOOK
“Temos um blogue [http://esposendecvpdelegacao.blogspot.pt/] onde
damos a conhecer todas as nossas atividades e onde reportamos aquilo que
fazemos. Também temos uma página no facebook onde regularmente partilhamos as
nossas experiências e levamos ao público os nossos serviços e as nossas
valências.”
QUAIS SÃO AS NECESSIDADES MAIS
PREMENTES DA CRUZ VERMELHA DE ESPOSENDE?
“Temos necessidades em duas áreas. A da Saúde na requalificação
das instalações da Policlínica e na social na aquisição de uma nova viatura
para apoio às atividades dos voluntários e nas valências ao domicílio
(Enfermagem) e na ligação à nossa Extensão de Apúlia.”
PRINCIPAIS OBJETIVOS A MÉDIO PRAZO?
“DAR INICIO AO PROJETO «D.A.S. SAÚDE». É O DESENVOLVIMENTO DA AÇÃO
SOCIAL NA ÁREA DA SAÚDE.
Neste sentido está a ser desenvolvido
aproveitando as nossas respostas atuais dos Serviços das Policlínicas e darmos uma
nova resposta social direcionada, nomeadamente à população sénior (≥ 60 anos) e
à população júnior (dos 0 aos 18 anos).
D.A.S. SAÚDE JÚNIOR:
Tem como missão melhorar a qualidade de vida
da população Júnior (desde o nascimento até aos 18 anos), respondendo às suas
necessidades e superando as suas expectativas, através de um conjunto
diversificado de respostas de índole clínica e social.
D.A.S. SAÚDE SÉNIOR:
Tem como missão melhorar a qualidade de vida
das pessoas com mais de 60 anos, respondendo às suas necessidades e superando
as suas expectativas, através de um conjunto diversificado de respostas de
índole clínica e social.
No D.A.S.
Saúde – Júnior e Sénior, estes serviços incluem consultas de especialidade
médica e outras áreas de intervenção clínica.
Estes serviços serão levados a cabo nas
instalações da Delegação de Esposende, Extensão de Apúlia ou no domicílio do
utente.
Neste projeto são incluídas também
intervenções de âmbito social e comunitário, nomeadamente com a criação de
ateliers de atividades recreativas e de aprendizagem, e com ações de
sensibilização à comunidade sobre temáticas na área de saúde.
Também, consiste no desenvolvimento do serviço
clínico, informativo e teleassistência a partir de uma quota anual paga pelos
utentes, que como contrapartida permite ter acesso a um conjunto de serviços
médicos e técnicos na área da saúde.
Outros
serviços:
Ações de sensibilização / Formação; Ateliers
ocupacionais e de aprendizagem; Rastreios (gratuitos); Serviços de Ação social
e Psicossocial.
UM SONHO?
“DIAMIZAR
CADA VEZ MAIS ESTA INSTITUIÇÃO E ALARGAR AS VALÊNCIAS SOCIAIS, PARA CHEGARMOS
AO MAIOR NUMERO DE PESSOAS E DE FAMÍLIAS.”
COMO CLASSIFICA O RELACIONAMENTO COM
O “PODER POLITICO”. COM A JUNTA DE FREGUESIA E CÂMARA MUNICIPAL?
“Temos um bom relacionamento com todas as entidades. Somos
parceiros do Município na própria Rede Social e colaboramos mensalmente com a
Loja Social e aderimos sempre, que possível, nas atividades de saúde e sociais para
as quais somos convidados.”
CAMPANHA “UM GESTO SOLIDÁRIO” COM A RECOLHA
DE TAMPINHAS
“A recolha de tampinhas é das Ações com grande dinâmica dos
voluntários e na qual realizamos o pedido a 10 pessoas e entregando até a
presente data 33 toneladas de tampinhas. Já o vimos a fazer desde 2009 e somos
o maior parceiro atualmente da Resulima. O grande reconhecimento desta Campanha
devesse a todos quantos nos entregam as tampas, quem a promove e sensibiliza, seja
nas escolas e ou junto da comunidade, aos parceiros da rede social que aderiram
angariando as tampinhas e aos nossos voluntários e colaboradores que as
recolhem e ao Henrique Assunção que as transporta mensalmente para Empresa
Resulima.
Há uma senhora com 94 anos de idade que todos os dias entrega aqui
tampinhas para reciclar. É uma campanha que tem duplo significado. Ajuda o
ambiente e as pessoas mais com incapacidade física, com o fornecimento de
material ortopédico. Terminamos a 10 ª Campanha com a angariação de três
toneladas para uma senhora da freguesia de Apúlia e vamos proceder a entrega
num dia muito Simbólico DIA 05 de Dezembro DIA do VOLUNTARIADO que nos vai
permitir entregar a 10ª cadeira de rodas e homenagear os nossos voluntários.
O QUE ACHA DO CONCELHO DE ESPOSENDE?
“Esposende é um privilégio da natureza. Aqui os habitantes tem
tudo que necessitam. Educação, saúde e ação social. É um concelho muito bem
servido e com excelente qualidade de vida.”
A ATUAL CRISE TROUXE MAIS POBREZA E POR
ISSO MAIOR PROCURA DOS VOSSOS SERVIÇOS?
“Sim é verdade. No ano de 2014 esta
Delegação e sua Extensão de Apúlia contabilizaram quase 22 mil serviços nas
diversas áreas de intervenção. As pessoas procuram cada vez mais os médicos
especialistas, os serviços do posto de colheita e os de enfermagem tendo aumentando
a procura e porque as pessoas deixaram de ter recursos para se deslocar.
Estamos a prestar um maior serviço de proximidade, tentamos manter as taxas e
não aumentar o custo da taxa prestada ao utente e mesmo em anos também difíceis,
com o que nos traz um significativo aumento de custos.”
UMA DAS QUESTÕES QUE ESTÁ NA ORDEM DO DIA É A ENTRADA DE REFUGIADOS
NA EUROPA E EM PORTUGAL? O QUE ACHA QUE DEVE SER FEITO?
“É uma situação muito grave que poe a nu
as fragilidades do mundo em que vivemos. A nós pediram-nos ajuda e nós
prontamente nos mostramos disponíveis para colaborar ao nível da saúde e da
alimentação.”
PRINCIPAIS OBJETIVOS DE CURTO E MÉDIO PRAZO?
Num momento politico, económico e social muito difícil, a Delegação de
Esposende da Cruz Vermelha Portuguesa procura, para além de desenvolver
atividades que vão ao encontro às reais necessidades de uma população que, por
motivos vários, e encontrava em situação vulnerável, pretendemos continuar a
direcionar as nossas atividades para a comunidade em geral, integrando
para não excluir, e
defendendo o exercício dos seus direitos
de cidadania, promovendo as nossas duas vertentes, a saúde e a Solidariedade
Social. Esta Delegação de Esposende da Cruz Vermelha Portuguesa passou por um novo
processo de planeamento estratégico, com a nomeação da Direção Atual, de acordo
com os Estatutos da CVP, no último ano 2014 procedeu a reorganização estrutural
que proporcionou que este ano 2016, a instituição adota-se internamente as
estratégias, as metodologias, os procedimentos julgados necessários e
introdução de melhorias que influenciassem a qualidade e eficácia das
atividades realizadas pelos voluntários, colaboradores e prestadores de
serviços da Instituição e colaboração de parceiros sociais e particulares A
instabilidade politica, económica e social, que sempre assumimos como um dado
conjuntural, tem hoje uma dimensão estrutural que obriga a repensar a lógica e
o paradigma da gestão estratégica e operacional até da nossa própria
intervenção.
“Pretendo
dar continuidade à obra que foi implementada por A. Martins de Oliveira e como
Presidente desta Instituição e com o apoio dos elementos da Direção continuar a
desenvolver e ainda com maior e mais sentida a Intervenção Social. Agradeço a
todos os médicos, paramédicos, equipa de enfermagem, colaboradores, voluntários
e amigos da CVP que são a UNIÂO e FORÇA desta Delegação de Esposende e da sua Extensão
em Apúlia e a todas as pessoas que procuram os nossos serviços.
OBRIGADO, «D. AMÉLIA»!
Caríssima amiga, D. Amélia Jorge,
presidente, um obrigado muito especial pela forma tão simpática como me recebeu
nas instalações da Cruz Vermelha e por ser minha amiga. Gostei de conhecer a
realidade desta magnifica instituição. A sua organização, instalações,
funcionamento e dinâmica. Também gostei de conhecer a equipa.
De uma família, com ilustres
personalidades onde, para alem da minha entrevistava se destaca um padre e um
juiz, temos na “DONA AMÉLIA”, como carinhosamente é conhecida na sua terra e
pelos seus amigos, uma pessoa sempre simpática e bem-disposta, e acima de tudo
pronta a ajudar. A sua disponibilidade acaba por ser uma das suas principais
imagens de marca. A D. Amélia esteve na fundação da Associação Esposende
solidário, tendo sido vice-presidente e tem estado nos órgãos sociais da Santa
Casa da Misericórdia de Esposende.
Formulo o desejo de que a Cruz
Vermelha de Esposende e a sua Extensão de Apúlia continuem a desenvolver este
importante trabalho social, dando respostas, com a prontidão que lhes é
caraterística, a todos quantos necessitando recorram aos seus serviços.
Desejo-lhes, a todos, associados,
colaboradores e órgãos sociais, os maiores sucessos e as maiores felicidades.
Não podia terminar sem referir o
orgulho que sinto por ser o associado n. 59 desta insigne instituição, desde o
ano de 1995, ou seja, há mais de 20 anos. E com as quotas em dia! Bem hajam,
pelo bem fazer.
Mário Fernandes;
27-11-2015
MF
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