QUE OS 40
ANOS DA REVOLUÇÃO DE ABRIL SIRVAM PARA UNIR ESFORÇOS E GERAR ESPERANÇA!
Uma das melhores
formas de celebrar o 40º aniversário da revolução de abril era aprovar a redução
do número de deputados, a limitação do número de mandatos, bem como o seu desempenho
em exclusividade!
Uma vez
que a próxima edição deste semanário já só sai para as bancas depois do dia 25,
quero aproveitar para desde já deixar aqui o meu registo acerca dos 40 anos do
25 de Abril.
Completam-se
na próxima semana os 40 anos do «25 de Abril», aquela data mágica que restituiu
a democracia e a liberdade às portuguesas e aos portugueses. Com sete anos de
idade, à data, não posso dizer ter experimentado o anterior regime, ditatorial,
os meus pais sim, mas posso afirmar a lembrança que tenho daqueles dias de abril
de 1974, pois existem três palavras que me foram ficando na memória:
«revolução», «liberdade» e «povo».
Podemos falar do que se ganhou e foi muito, das oportunidades criadas e
foram inúmeras, da evolução e progresso vividos e eles são inegáveis, mas
também podemos falar de algumas oportunidades perdidas embora o que me leva a escrever
hoje aqui, passe mais por uma análise crítica ao atual momento em que vivemos e
por um olhar de esperança para o futuro.
Nestes 40 anos de Democracia e de Liberdade foram conseguidas conquistas
que nunca devemos esquecer e que temos a obrigação de dar a conhecer e de explicar
às novas gerações. Vivemos hoje uma realidade que poucos desejariam, temos cá
outros Senhores a governar por nós, e isto acontece porque falhamos nas
governações, porque não soubemos planear, prever, ou antecipar os interesses de
Portugal e dos Portugueses em Portugal e no mundo.
Continuamos a ser um país com gritantes desigualdades sociais, com um
brutal número de portugueses sem emprego, um país onde as oportunidades
escasseiam, onde a interioridade persiste, um país que tem no desemprego o
maior mal nacional da atualidade, pois está a levar à pobreza, deixando muitas
pessoas e muitas famílias sem qualquer rendimento ou com rendimentos tão
baixos, que levam à falta de condições e meios de subsistência;
.../...
leia na íntegra na versão em papel!
MF
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