Está a terminar uma semana bem animada e com grande diversidade de acontecimentos, que começou com o primeiro de maio e as tradicionais manifestações e ameaças de greve, hoje bem mais discretas (as greves e as ameaças), do que em tempos idos. Ameaças de faz de conta, porque afinal todos estão comprometidos com o poder.
Em França, assiste-se a um final de campanha onde os candidatos tentam de tudo para agradar aos eleitores, mas aqui a diferença entre os dois candidatos é monstruosa e o resultado só pode ser um.
E por falar em poder, acho inadmissível que passe a haver concelhos neste país sem uma representação do Banco público. Aquele mesmo que é pago pelos nossos impostos. O problema da Caixa não é o número de balcões, mas o de tubarões que levaram de lá os milhões. E por falar em tubarões começo a ficar preocupado com os efeitos nefastos dos… smartfhones, quando nas mãos dos mais novos, muitas vezes indefesos. Mais do que criticar os adolescentes, é necessário "educá-los" e alertá-los para as armas que nós próprios lhes colocamos nas mãos.
De há momentos, gostei da tomada de posição do autarca do Porto, ao clarificar a organização e os propósitos da sua candidatura. Em ano de autárquicas, vai valer (quase) tudo. Lançam-se pedras, inauguram-se obras, distribuem-se abraços e muita simpatia. Tenta-se agradar a tudo e a todos. Se mudássemos a periodicidade das eleições… para de dois em dois anos a que ia ser! Não acham?
MF