"O fraco treme diante da opinião pública, o louco afronta-a, o sábio julga-a, o homem hábil dirige-a." (Jeanne-Marie Roland de la Platière)
quinta-feira, 31 de julho de 2014
quarta-feira, 30 de julho de 2014
segunda-feira, 28 de julho de 2014
MAIS UMA CRÓNICA DE OPINIÃO AO SÁBADO NO «NOTÍCIAS DE ESPOSENDE»
ENQUANTO AS AUTARQUIAS DIMINUIRAM 300 MILHÕES DE EUROS DE DÍVIDA, O
ESTADO AUMENTOU A DÍVIDA PÚBLICA PARA 132,9% DO PIB
O “ANUÁRIO FINANCEIRO DOS MUNICIPIOS”, referente ao ano de
2013, mais uma vez editado pela OTOC, sob a responsabilidade do professor João
Carvalho, presidente do IPCA - Barcelos, foi tornado público esta semana.
Se é certo que as autarquias conseguiram
reduzir a dívida em 300 milhões de euros, também é verdade que a dívida geral
das empresas municipais cresceu em cerca de 80 milhões de euros. Em alguns dos
casos, talvez esteja aqui a justificação para o decréscimo da dívida de alguns
municípios que as terão transferido para empresas municipais. De qualquer forma
o balanço é positivo porque no global e apesar de ano de eleições Autárquicas, nas
Câmaras e nas Empresas Municipais a dívida sempre abateu cerca de 220 milhões
de euros, o que me parece digno de registo.
Neste documento é referido que em muitos dos orçamentos
analisados poderão existir alguns «orçamentos
inflacionados» que podem muito bem levar a dívidas de médio e de longo prazo muito
difíceis de sustentar. Lê-se ainda que
existem 35 empresas municipais que a manterem a situação verificada, para cumprir
com a atual legislação, terão obrigatoriamente que ser dissolvidas. Nesta a que
eu não acredito. Com alguma «engenharia financeira» lá se salvarão.
No caso de Esposende, os números
divulgados deixam os Esposendenses tranquilos, pois os números em registo só vem
confirmar os dados já conhecidos, apresentando uma situação financeira desafogada
e que vai permitir a realização dos investimentos necessários para que o nosso
concelho se mantenha no caminho da modernização e do progresso. Assim espero! É
claro que a este facto não é alheia a boa gestão levada à prática nos últimos
anos pelo presidente João Cepa e as suas equipas.
Em termos conclusivos podemos observar neste estudo a
posição que o Município de Esposende ocupa em várias áreas:
PÁGª 126: Municípios que apresentam menor peso de despesa
com pessoal, nas despesas totais: 32ºLUGAR, COM 20,7%; Aqui verificou-se um
aumento em 1,10% em relação a 2012;
PÁGª 239: Municípios com Maiores Resultados Económicos
[valores absolutos]: 32ºLUGAR, COM 2.931.403€. Menos 331.469€ que em 2012;
PÁGª 243: Municípios com Maiores Resultados Económicos
acumulados de 2010 a
2013 [valores absolutos]: 49ºLUGAR, COM 7.622.411€. De 2012 para 2013 baixou
331.469€;
PÁGª 287: das 35 Entidades Empresariais Municipais com
maior endividamento liquido: 25ºLUGAR: Eamb – Esposende Ambiente, com
5.829.832€;
PÁGª 304: Ranking Global dos 25 Melhores Municípios de
Média Dimensão, em termos de eficiência financeira em 2013: 20ºLUGAR, perdendo
12 posições em relação ao ano de 2012, onde ocupada o 8º lugar;
PÁGª 308: Ranking Global dos 25 Melhores Municípios de
Média Dimensão, em termos de eficiência financeira, com a soma da pontuação
obtida em 2010, 2011, 2012 e 2013: 22ºLUGAR;
PÁGª 317/321: Dados Económicos e Financeiros dos
Municípios, Empresas Municipais e Serviços Municipalizados em 2013:
CÂMARA: Resultado Operacional: 1.981.850€; Resultado
Liquido: 2.931.403€; Passivo Exigível: 9.603.349€; Endividamento Liquido:
6.441.969€;
EEM – EAMB ESPOSENDE AMBIENTE: Resultado Operacional:
109.734€; Resultado Liquido: 6.591€; Passivo Exigível: 7.609.353€;
Endividamento Liquido: 5.829.832€;
EEM – ESPOSENDE 2000 – ACTIVIDADES DESPORTIVAS E
RECREATIVAS: Resultado Operacional: 4.249€; Resultado Liquido: 406€; Passivo
Exigível: 302.812€; Endividamento Liquido: 208.680€;
PÁGª 337: Municípios por Número de Habitantes: 84º LUGAR:
Concelho com 15 Freguesias, 9 Juntas de Freguesia, Densidade Populacional de
Km2 359 [2011], Habitantes em 2013; 34.250.
Sendo que o concelho português com mais população é o de Lisboa,
com 511.667 e o concelho com menor número de habitantes é o do Corvo, com 463.
Da análise aos números podemos verificar que existem meia
dúzia de Câmaras Municipais que são responsáveis pela grande fatia do
endividamento Municipal, sendo que a grande maioria das demais tem a situação
controlada, sem risco de «falência».
FICA ASSIM PROVADO QUE OS GRANDES RESPONSÁVEIS PELO DÉFICE PÚBLICO E
PELO ENDIVIDAMENTO DO ESTADO NÃO SÃO OS MUNICIPIOS, MUITO MENOS AS FREGUESIAS,
MAS O ESTADO. UM ESTADO CENTRALISTA, GASTADOR E DESPESISTA.
Pela experiência e conhecimento que tenho e pela análise
àquilo que se passa noutros países da União Europeia, Portugal é dos países
onde o grau de descentralização é mais baixo. A ausência de Regionalização
[Ainda na semana passada muito bem defendida pelo meu amigo Jorge Pinto, num
artigo publicado neste jornal] só tem ajudado às desigualdades e às injustiças,
quer no investimento público, quer no incentivo ao investimento privado e
também e muito na existência ou inexistência de serviços públicos de
proximidade e de prontidão, junto das populações mais isoladas essencialmente
as que ficam fora das grandes áreas metropolitanas e as do interior do país.
Por todas estas razões que sou totalmente a favor da Regionalização.
O Estado precisa de disciplinar a despesa pública, não com
o encerramento de serviços, como os Centros de Saúde, Hospitais, Escolas,
Juntas, Tribunais, mas pela simplificação administrativa, aproveitando as
tecnologias da informação, rentabilizando serviços e investindo na modernização
administrativa dos serviços públicos, interligando-os e tornando os processos
mais simples e transparentes. O Estado tem que descentralizar, aproximando-se
dos cidadãos, precisamente o contrário daquilo que tem vindo a ser feito.
Está provado, que o efeito “ESCALA”, com que tem sido
justificado o encerramento dos serviços que mencionei tem sido muito
prejudicial. Torna-se muito mais eficiente governar localmente, por quem
conhece as realidades concretas, do que a nível nacional, por quem
desconhecendo o país, sentado numa secretária, num qualquer gabinete no
Terreiro do Paço, decide em abstrato o futuro de milhares de portuguesas e
portugueses, a maior parte das vezes em claro prejuízo de todos; dos visados e
do próprio todo nacional, onde se inclui o Estado. Quem está nos locais conhece
muito melhor as realidades presentes, as necessidades e os anseios. Contratar
localmente mostra-se mais económico, melhor gerido e controlado. Elimina-se o
despesismo reinante e acaba-se com a influência dos grandes grupos, regra geral
os principais fornecedores do Estado, muitas vezes fazendo-o em clara
cartelização, com consequente prejuízo para o Estado e para as pessoas.
Ao fazermos uma análise às 2 últimas décadas verificamos
que a convergência com a Europa nunca aconteceu, bem pelo contrário, basta
vermos o valor do salário mínimo em cada Estado membro e o respectivo custo de vida.
Os fundos estruturais vindos em «paletes» foram desaproveitados e as receitas
das privatizações, de muitos empresas nucleares para o Estado, acabaram por se
diluírem na despesa pública em vez de servir para estruturar o país, através da
modernização do aparelho produtivo e comercial.
Com um Estado assim, com uma cultura despesista e com
falta de rigor na definição dos investimentos e obras publicas a realizar, o
endividamento público continua a crescer, embora a balança comercial vá
começando a dar ares da sua graça, aqui e ali, mas muito dependente de duas
refinarias nacionais. É pouco para um país que está a viver momentos de grandes
sacrifícios, impostos por uma austeridade sem limites.
Os próximos fundos estruturais da União Europeia de apoio
à convergência nacional, devem ser definidos com critérios de exigência e rigor
e com a máxima transparência. A realização dos projetos que merecerem aprovação
devem ser sujeitos a um apertado controlo, para que tenham o efeito esperado na
alavancagem da economia, para potenciar o crescimento económico e criar emprego.
Mário Fernandes
26-07-2014
domingo, 27 de julho de 2014
III GALA DA ESCOLA DE FUTEBOL DA ADE
VIVA A
MITICA ADE – ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DE ESPOSENDE, EX. ESPOSENDE SPORT CLUBE
AUDITÓRIO MUNICIPAL DE ESPOSENDE
Tive
o privilégio e o prazer de participar pela primeira vez na «GALA DA ESCOLA DE FUTEBOL DA ADE».
Gostei
de tudo. Da festa, das atuações dos meninos e meninas e de ficar a conhecer
ainda melhor a atividade desta Escolinha. Daqui tem saído muitos campeões.
A Gala contou com um espetáculo de variedades, realizado por alguns dos jovens atletas, e também com a entrega do "Prémio de Mérito Escolar" e Lembranças aos Finalistas.
Este prémio de mérito escolar parece-me muito importante para motivar ascrianças e lembrar-lhes que o desporto sendo importante, não podem deixar a escola e a formação académica para trás. Bem pelo contrário, desporto e estudos devem coabitar.
Parabéns à ADE – Associação Desportiva de Esposende, dirigentes, formadores e treinadores, por tudo que fazem pelo desporto e pela formação das nossas crianças e jovens. As minhas felicitações também para todos os atletas deste grande clube.
A Gala contou com um espetáculo de variedades, realizado por alguns dos jovens atletas, e também com a entrega do "Prémio de Mérito Escolar" e Lembranças aos Finalistas.
Este prémio de mérito escolar parece-me muito importante para motivar ascrianças e lembrar-lhes que o desporto sendo importante, não podem deixar a escola e a formação académica para trás. Bem pelo contrário, desporto e estudos devem coabitar.
Parabéns à ADE – Associação Desportiva de Esposende, dirigentes, formadores e treinadores, por tudo que fazem pelo desporto e pela formação das nossas crianças e jovens. As minhas felicitações também para todos os atletas deste grande clube.
Bem-hajam!
As Curvenses, Isabel, Laura e Juliana foram convidadas pelo amigo Robero, atleta, a fazer três pequenas atuações e pelo que vi fiquei convencido que terão correspondido às expectativas. Parabéns também para elas, por desta forma se terem associado a esta bonita GALA DA ADE.
sábado, 26 de julho de 2014
«FAROL DE ESPOSENDE» DE 25 DE JULHO DE 2014
Um Jornal sempre com muita qualidade!
A edição desta sexta-feira inclui uma grande reportagem sobre o «Centro Social de Curvos».
Vale a pena ler na edição em papel.
MF
sexta-feira, 25 de julho de 2014
GALAICOFOLIA'2014 NO CASTRO DE S. LOURENÇO EM VILA-CHÃ ESPOSENDE
Inauguração da Galaicofolia’2014, no Castro de S. Lourenço em Vila-Chã, Esposende. Dois mil anos de história.
Vale a pena revisitar este povoado castrejo um ex.libris do concelho de Esposende!
MF
FESTA DE FINALISTAS EM CURVOS
Mais uma festa de finalistas. Depois da Escola Básica, com a passagem para a António Correia de Olkiveira, foi a vez da Festa de Finalistas no Centro Social de Curvos.
Mais um certificado e um diploma.
MF
quinta-feira, 24 de julho de 2014
terça-feira, 22 de julho de 2014
AUDITÓRIO MUNICIPAL DE ESPOSENDE AO RUBRO COM ESPETÁCULO DO CENTRO SOCIAL DE CURVOS
CENTRO SOCIAL DE
CURVOS LEVOU «A FESTA» AO AUDITÓRIO MUNICIPAL DE ESPOSENDE
Foi
bonito ver o Auditório Municipal de Esposende a abarrotar, totalmente cheio,
com todas as cadeiras e corredores laterais ocupados.
Excelentes
representações com artistas de todas as idades a animar uma plateia que se
deixou contagiar pela alegria e pela animação levados à cena.
Parabéns
ao «Centro Social de Curvos» pelo magnífico espetáculo proporcionado aos
Esposendenses e claro está pelo trabalho que desenvolveu no dia-a-dia em prol
do bem-estar dos seus utentes e colaboradoras e pela qualidade de vida da
comunidade.
Um
bem-haja, por tornarem tanta gente feliz!
Um
forte abraço à Elsa
Gonçalves Fernandes, a todas as colaboradoras, aos utentes,
familiares e amigos.
MF
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